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Mostrando postagens de dezembro, 2015

tchau, 2015!! Venha, 2016!

Novo Hamburgo, 31 de dezembro de 2015...Um dia em que o sol insiste em se mostrar através de densas nuvens que povoam o horizonte e prometem desabar aquele toró a qualquer momento. Mais uma vez adiei a lavagem do carro, por conta da meteorologia... Em São Paulo, africanas da Etiópia, Tanzânia e Quênia se somam a brasileiras no pelotão de elite da Corrida de São Silvestre. A prova é uma grande festa, com gente de 37 países... e a etíope Ymer Ayalew conquistou o bi! Uma mulher de um país pobre da África levanta o caneco na mais simpática prova de rua brasileira. A festa africana no pódio da São Silvestre é algo lindo, sempre. Berço da Humanidade, um continente com séculos de exploração de seu povo, de seus recursos minerais, de sua biodiversidade, é bonito ver o triunfo de africanos e africanas, sempre!! E deu africano no masculino, o queniano Stanley Biwott. E esse, definitivamente, É o cara! Vencedor da maratona de Nova York, o compridão promete fazer bonito no Rio, nos Jogos Olím

outra história de baleia

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Uma das coisas mais sórdidas de nosso mundo é o pretexto de chamar de "experimentos científicos", eufemismo usado pelo governo japonês para justificar a injustificável caça a baleias. A historinha é longa.O Japão teve que desistir da caça às baleias na Antártica na temporada 2014-2015 por conta de uma ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que considerou, após verificar o óbvio, que os japoneses praticavam a atividade com fins comerciais. Até minha cachorra sabe disso, poxa! No fim de 2014, o país asiático apresentou à CBI um novo programa de caça de cetáceos com objetivos "científicos". Segundo o novo plano, o Japão pretende reduzir a meta anual de pesca a 333 pequenas baleias, contra as quase 900 que eram caçadas no programa anterior. O pessoal aí alega que este nível de caça é "necessário" para "obter informações sobre a idade da população baleeira" e fixar um limite para a pesca, que não coloque em risco a sobrevivência da e

una historia de ballena

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Ola!! Bueno, el humano de blog déjame mandar una mensaje ... sí, soy una ballena, pero soy uno señor ballena, por supuesto. Yo estaba allí, a lo largo en el lugar que los humanos llaman Chile, en la playa de Iquique. Yo pasaba, me iba a la playa, ver lo que rodó ... y me quedé varado. Cachonda! Bueno, entonces pensé, me quedé jodido! Ahora que voy a convertirme en fertilizante.!! Y yo empecé a cantar, muy triste... Entonces ocurrió un milagro. Había visto estos humanos flacos en las tablas de material flotante... creo que ellos piensan que es algo genial, llaman surf! Las viejas ballenas cantan las historias de los chicos que lo hicieron en Hawaii, allí, en medio del Pacífico, hay un largo tiempo. Vinieron, parecían preocupados por mí.  Estos seres humanos han cambiado tanto! Anteriormente, si vieron uno de nosotros varados en la playa, que cae el hacha para conseguir nuestra grasa, la carne ... que cosa triste!!! Hoy parece que gustan de las gorditas y gorditos azules! Y llegaron

final feliz...

Bom, o humano do blogue me deixou enviar uma mensagem...pois é, eu estava lá, no lugar que os humanos chamam de Chile, na praia de Iquique. Eu estava de bobeira, fui indo pra perto da praia, ver o que rolava...e encalhei. Sacanagem! Bom, aí eu pensei: ferrou! É hoje que eu viro adubo pra esses caras!! E comecei a cantar... Aí aconteceu um milagre. Eu já tinha visto esses humanos magrinhos em cima desses pedaços de um material que flutua...eles acham legal, chamam de surfe, as velhas baleias contam as histórias dos caras que faziam isso no Havaí, lá no meio do Pacífico, há um tempão. Eles chegaram, pareciam preocupados comigo. Esses humanos mudaram! Antigamente, se vissem uma de nós encalhadas na praia, caíam de machado pra pegar nossa gordura, nossa carne...isso era triste!!! Hoje eles parece que gostam de nós! E eles chegaram mais...os pescadores, os caras que aparecem no verão..tinha até um pessoal de roupa esquisita, os tais de carabineiros, pra cuidar de mim! Eles cuidaram di

temperatura: alta pra caraca...

Ele cativa. Ele vicia. Ele te faz pensar 24.235.488.305.085 vezes antes de ir para ver uma futura obra de uma escola...mas enfim, me desapego do ar refrigerado da Prefeitura e vamos ao trecho!!

paleotoca...já encarei!

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http://noticias.band.uol.com.br/bandcidade/rs/video/2015/12/22/15716463/porto-alegre-tem-paleotocas.html Já entrei numa dessas tocas. Em 2010, tive a oportunidade de ir com a equipe do projeto Paleotocas, da UFRGS, até um barranco na BR 116, em Novo Hamburgo. Entrei, cara, coragem e uma filmadora. Ambiente estreito, o som de toda uma rodovia retumbando nos ouvidos. Inesquecíveis vinte metros de túnel, com gigantescas marcas de unhas de tatus pré-históricos nas paredes. Na verdade, entrei em duas tocas. Uma, maior, tinha uma subcâmara, onde possivelmente eram abrigados os filhotes dos tatuzões. A sensação claustrofóbica é única. Fui sem equipamento de respiração, apenas coragem, calma e uma lanterna, além da filmadora do pessoal das faculdades que nos acompanhava. Imagino o tempo em que os gigantes viviam por aqui...topar com tatus do tamanho compatível com as supertocas devia ser uma experiência única. Por muito tempo, essas paleotocas eram chamadas de "caverna do índio",

pra desopilar em clima de Natal

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Galera, quem achar o panda no meio dos bonecos de neve ganhará a certeza de ter uma acurada capacidade visual!!! Bom divertimento!!

Chico e Cacá...

Tem figuras públicas que meio que se tornam parte da família da gente. Um ídolo, das artes, dos esportes, da vida pública, tanto nos chega pela mídia em geral, que nos tornamos meio íntimos, em via única, claro, mas próximos. É o caso daquele que foi chamado de "unanimidade nacional" uma vez. Chico Buarque é assim. O pessoal mais velho lembra dele garotão, cantando "A Banda" com a Nara Leão, ou de sua saída para exílio na Itália, sua volta, os bloqueios que sofreu por parte da mídia nos anos 70, o inesquecível programa com entrevista de Xênia Bier para a Bandeirantes (quando ainda não era só Band), os discos, as peças... Tenho até hoje um autógrafo dele, em uma folha de caderno, guardadão na capa de um velho vinil. E estamos no século XXI. Em tempos de intolerância e truculência, algo semelhante ao "tempo da maldade" de João e Maria, Chico Buarque foi cercado na noite da última segunda-feira (dia 21) no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, por um grup

da série "cada coisa"...(como diria o JP)

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Deu na imprensa alemã: Leões devoram zebra em zoológico alemão e visitantes ficam impressionados (!!!!) Meu compadre JP costuma enviar emails com o título "Cada coisa..." quando se depara com algo inusitado, bizarro, estranho ou tudo junto misturado. Essa veio da Alemanha, via Der Spiegel. Os visitantes de um zoológico em Duisburg, achando que veriam Mufasa, Simba, Nala e outros simpáticos leõezinhos no recinto dos grandes felinos africanos, ficaram chocados ao perceberem que dentro da jaula dos leões havia uma zebra inteira (ou o que sobrou) sendo devorada pelos felinos. Algo tipo ceia de Natal. Pessoalmente, eu ficaria chocado se o bichão falasse, ou rugisse: "obrigado, prefiro carne branca", ou "traz mostarda"... Fotos do momento mostram os predadores próximos ao corpo da zebra que, segundo informações à imprensa, foi sacrificada por funcionários do zoo antes de servir de alimento. Imagino que uma zebra não iria de livre e espontânea vontade ao

Selma...

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Moradora de São Gonçalo (RJ), ela foi influenciada musicalmente pela família, que era ligada a rodas seresteiras. Quando cursava a Faculdade de Comunicação Social, deu um chute para o alto e foi morar em Nantes (França), onde passou três anos. Nessa cidade, ingressou no curso de Letras e em alguns cursos de música e de técnica vocal. Em 1987, já de volta ao Brasil, gravou “Selma Reis”, seu primeiro disco independente. O trabalhou contou com participações de Dori Caymmi, Paulo Jobim, Jaques Morelenbaum, Geraldo Azevedo, Armandinho e Sueli Costa, entre outros grandes músicos e compositores. O que era sonho virou realidade e novos trabalhos se sucederam. Em 1990 lançou o segundo disco, "Selma Reis" , no qual se destacou com a gravação da canção "O que é o amor" (Danilo Caymmi - Dudu Falcão). Em 1991 gravou o terceiro LP , "Só dói quando eu rio". Em 1993, gravou, em Londres, o CD "Selma Reis", com arranjos de Grahaam Presket, o mesmo de Pa

não entenderam o espírito da coisa...

"Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo Lá eu trabalhei também Lá sim valeu a pena Tem quermesse, tem novena E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse 'Rapaz deixe de tolice Não se deixe amedrontar Fui eu quem criou a terra Enchi o rio fiz a serra Não deixei nada faltar Hoje o homem criou asas E na maioria das casas Eu também não posso entrar'" Essa música, gravada por Zé Geraldo, era muito cantada nos encontros ecumênicos dos anos 80. Um tema bem popular, onde um operário da construção civil relata sua saga. Do não poder morar nas casas que constrói, de seus filhos e filhas não poderem aprender a ler e escrever nas escolas que edifica, mas da guarida que a igreja lhe dá, festejando nas quermesses, pedindo e penitenciando nas novenas, acolhido por um padre que entendeu o que Cristo quis dizer. Aliás, o Próprio fala com o cantor, encorajando-o e falando que não pode mais entrar

irredutíveis e sensacionais

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Uma de minhas melhores lembranças de infância está nos álbuns e filmes do personagem francês Asterix e toda sua entourage . Lembro de minhas gargalhadas no então Cinema Vitória, ali na esquina da Borges de Medeiros com a Salgado Filho, numa sessão de Os Doze Trabalhos de Asterix . Devo aos meus pais e a seu amigo, o hoje dr. Rosalvo Maciel, o contato com os irredutíveis gauleses. René Goscinny e Albert Uderzo foram os responsáveis por trazerem ao papel todo o universo da Gália de 50 a.C. Eles criaram mais personagens, mas o grande sucesso de suas carreiras foram os bravos bebedores de poção mágica daquela ponta da Armórica. Gosciny era francês quase que por acidente. Seus pais, um polonês e uma ucraniana, o criaram em Buenos Aires. De volta à França, trabalhou na contabilidade de uma fábrica de pneus, foi ilustrador, morou em Nova York, foi convocado pelo exército francês na II Guerra – mas não chegou a ir para o front -, conheceu o lendário Harvey Kurtzman, da revista Mad. Se

uma saga do povo-mel

Faço uso das palavras de Douglas Krenak, Jaider Batista da Silva e outros bons textos garimpados na rede para contar uma história. Muitas vezes, os portugueses e colonos usavam a expressão “botocudo” como pejorativo para a etnia Krenak, auto-denominados “ Borun". No idioma krenak , a expressão significa “ nós”, essência do ser. Assim como o nome Bugre era usado de forma pejorativa no sul do país para os povos-mel que aqui moravam e ainda resistem , o nome Botocudo advêm de um outro termo pejorativo para caracterizar os antepassados dos Krenak. Era uma referência aos adornos labiais e a uriculares que utilizavam. Meu amigo e ex-reitor Jaider Batista da Silva é krenak. Quero ajudar a contar essa história, de gente que sofreu com a colonização, a corrida do ouro, a estrada de ferro e hoje padece a poluição de seu Rio Doce . Os Borun eram nômades de carteirinha , com poucos objetos para facilitar no deslocamento de um lugar para o outro. A adaptação ao meio em que se encontravam

piada pronta (como diria Zé Simão)

Divertido é quando você começa o dia sabendo que uma pessoa de sobrenome Truta, da Romênia, cita um artigo seu sobre efeito de dicromato de potássio em peixes cascudos....Sério, na conceituada WATER AIR AND SOIL POLLUTION, revista científica, tem um artigo da dona Elena Truta, do Department of Experimental and Applied Biology da NIRDBS – Institute of Biological Research, de Iasi, na Romênia. O orgulho pátrio e a produção científica agradecem a citação de nosso trabalho em parceria com a (desculpem o trocadilho infame) trutinha Valesca Cardoso Casali e o grande José Cláudio Moreira. Aliás, mea culpa, tem mais paper pra sair de onde o citado veio....

um cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco....

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Um dos CDs que me acompanha no carro é da gravação de um show em tributo a Taigura, com vozes femininas. Uma das canções é "Memória Livre de Leila", em homenagem a uma moça que, se estivesse neste plano, teria seus setenta aninhos. De uma geração que virou a História, Leila Diniz foi essa menina livre, que Taiguara canta com maestria.... Mas quem foi ela? Leila, cujo nome foi dado a muitas meninas nascidas na década de 60 (inclusive uma prima, neta de uma de minhas tias-bisavós...), tinha sete meses de idade quando os pais se separaram. Nada mais brasileiro do que a história de Leila Diniz, traçada no absurdo de fatos pelos quais se passa na vida, como o pisar em pedra dura, areia quente, uma dor que para ter fim depende de suas próprias forças. Leila encontrou sua maneira de identidade ao descobrir a força da natureza e harmonizá-la em paz na postura de vida que adotou. Ela nasceu em 25 de março de 1945 num casamento em crise. O pai, Newton Diniz, trabalhava como ba

segunda-feira...

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1. Bom...constatei que meu fiel celular começou a me dar rasteiras. O antes eficaz sistema de abrir rede social e correio eletrônico deu sinais de que está de sacanagem. As trocentésimas tentativas de abrir minhas caixas de rede social e email deram um sonoro xabu. Pelo menos não perdi os dados nem enviaram por mim mensagens engraçadinhas com vírus pros outros...até agora. 2. Karina escrevendo artigo da dissertação...lembra o que eu não cheguei a fazer com a minha, 17 anos depois da defesa. E olha que dava um trabalho bonitinho. Vamos ver se, agora, na nova graduação, não cometo a mesma besteira e publico os trabalhos que me parecerem publicáveis em alguma revista decente. Já tenho dois, pelo menos, para mandar adiante... Errar é humano, acreditar no Cunha e Sartori, assim como insistir em erros, é burrice! 3. E os coxinhas? Alguém viu? Pois é... o divertido foi ver o ator(?) pornô (!), produtor e rinoceronte de plantão que atende pelo nome de Alexandre Frota se dizendo um rep

admirável mundo louco...

Vamos lá... tem horas em que a gente começa a acreditar que o mundo resolveu parar de tomar seu Gardenal diário... eu mesmo tive que rever conceitos, senão, vejamos: 1. Depois do vinho arremessado, passei a achar que dona Kátia Abreu não é tão má pessoa assim...imagino a cena dela arremessando o conteúdo de sua taça sobre o vampiro Serra, após uma imbecilidade (esperas coisa diferente?) saída da boca do calvo senador... 2. Nunca imaginei que o papa fosse dar o bom que deu...confesso, fiquei preocupado quando soube do então novo papa, mas o cara é mais progressista que muita gente que assim se diz... 3. A contenda entre Cunha, Aécio, Temer e a Globo contra dona Vana está cada vez mais escancarada, a ponto dos âncoras de telejornais nem pouparem palavras ásperas contra a mandatária e quaisquer pessoas que orbitem sua esfera ideológica aqui e além fronteiras. 4. Dos dois times gaúchos da Série A do Brasileirão, um era franco favorito ao título e outro "no máximo não

Sóphica...

Olho o celular, Sophia me chama na caixa de diálogo do Facebook. Empolgada com a aprovação de ano e com sua banda favorita aparecendo em um certo programa de domingo em rede nacional, ela pergunta: - Pai, viu o Fantástico domingo??? Naquele instante, agradeci a Deus que foi a inocente (ainda) Sophy, e não meus velhos amigos, a fazer a pergunta...os trocadilhos infames seriam quase uma questão de lei... Afinal, esse papo de "ver o Fantástico domingo" lembra as mais velhas piadas do estilo "seringueiro é o cara que vai pro mato tirar leite do pau", "em caminho de paca, tatu caminha dentro?" e outras do tipo. E vamos combinar, quem sobreviveu à adolescência e juventude aos meus insanos amigos, sobrevive a hecatombes nucleares, política econômica do Sartori, política educacional do Alckimin, a torcer pro time do Vasco e à fidelidade do Michel Temer. A essas horas é bom ver Sophy ainda inocente, menininha grandona. Diria Vinícius: "...Fiqu