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Mostrando postagens de junho, 2018

aspectos psico-sociológicos da prática de estagiários/as de um certo órgão público

A pessoa chega. Um diretor, um gerente, um funcionário veterano olham, de cima pra baixo, olhos no currículo, muitas vezes resumidos até demais, parecendo perfil de Facebook. Aquela entrevista, aquele papo que lembra os velhos concursos de Miss Brasil ou similares. Só falta dizer que leu o "Pequeno Príncipe", que deseja a Paz Mundial e recitar a letra de "Imagine" de cor. Aí tem aquelas fases dos estagiários e estagiárias. A primeira, quando a pobre criatura só falta pedir por favor pra entrar no próprio local de trabalho, e que qualquer novidade é o inesperado. A segunda, em que se sentem autônomos, senhores e senhoras de si e do seu campinho, felizes. A terceira, quando ficam doidos pra pegar alguma pessoa mais exaltada ao telefone, para ir demonstrando que aprendeu as regras de sobrevivência ao telefone com louvor, dando entradas de fazer inveja a zagueiro central de time do interior gaúcho. E a quarta, no final do estágio, quando começam a tomar café na xíc

núcleo da célula

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Uma das principais características da célula eucariótica é a presença de um núcleo de forma variável, porém bem individualizado e separado do restante da célula. Ao microscópio óptico, o núcleo tem contorno nítido, sendo o seu interior preenchido por elementos figurados. Dentre os elementos, distinguem-se o nucléolo e a cromatina. O núcleo é isolado do meio citoplasmático através do envelope nuclear. Note os núcleos dos neurônios, com os nucléolos bem conspícuos. Ovócito murino, notar o aspecto do núcleo. ENVELOPE NUCLEAR Visão esquemática da continuidade do envelope nuclear com o sistema de endomembranas celulares (retículo endoplasmático rugoso e liso) O envelope nuclear, anteriormente denominado carioteca, é diretamente conectado à extensa rede de membranas do retículo endoplasmático e é sustentado por redes de filamentos, a lâmina nuclear, formada por proteínas, e as laminas. Uma das funções do envelope nuclear deve ser a de proteger as longas e frágeis mo

vaya con Diós, Talo!

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Perdemos, no dia 18. o cantor e compositor Raul Eduardo Pereyra, o Talo Pereyra. Argentino de nascimento, gaúcho de alma, cidadão do mundo, em seus 52 anos de carreira, traçou sua trajetória buscando preservar as tradições mais que os tradicionalismos. Talo estava com 67 anos de idade. A história de Talo Pereyra com a música se confunde com sua vida, com, sua militância política, com seu ser. Talo iniciou-se no fazer musical na infância, na Argentina. As raízes, pelo lado do pai, foram tangos e marchas militares; pelo lado da mãe, folclore e música clássica. Aos 12 anos, recebeu seu primeiro violão, fez conservatório. Aos 12 anos compôs sua primeira música, apresentada no grande Teatro Coliseo Podestá, na cidade natal de La Plata. Chegou ao Brasil depois do golpe militar, refugiado. Isso foi poucos dias depois do golpe que levara o general Jorge Rafael Videla ao comando da ditadura argentina, em 76. Na Argentina, sua esposa havia sido assassinada pela ditadura de plantão

escondida no passado

O cara ultrapassa a barreira dos NTA e começa a lembrar do que fez com ares de memorialista. É, admito, este que vos bloga tem seus rompantes de memorialista, com certeza. Afinal, é muita coisa vivida, muito mico pago, muita historinha dialética, tipo o que dá pra chorar, dá pra rir, dependendo do ponto de vista ou da vista no ponto. Isso foi em 1987, se a memória me ajudar. A peça "Escondida na Calcinha" bombava no Theatro São Pedro. Uma das atrizes, anos mais tarde, viraria uma amiga, professora da Sophia no Santa Inês. Pois, lá pelas tantas, as atrizes se voltavam à plateia e perguntavam se havia algum músico entre os espectadores. Claro que o bobão aqui, que ministrava aulas na Academia do Professor Miranda, levantou o dedo. Destino impiedoso e sarcástico, veio a pergunta da atriz:"tem que ter bom ouvido pra tocar p#nheta?".... É. Como você leu, sem o #, claro. Em português claríssimo. De repente, baixou em mim uma entidade dessas be

alguém viu?

Bom, ouvi dizer...é, só ouvi dizer Esta semana, em algum lugar do leste europeu, árabes e russos estarão jogando futebol. Parece que vale alguma coisa, algo a ver com a FIFA, com um grupo de brasileiros com camisetas iguais àquelas daquele povo das manifestações coxinhas, transmissão pela tevê e tudo o mais... Só que a coisa é tão atraente quanto um rodízio de chuchu, algo como dançar com um pau de vassoura. Se já houve mobilização de colocar bandeirinha na janela, de sair feito um periquito de amarelo por aí, juntar galera ao redor da televisão e xingar a genitora do juiz, hoje vejo um "copa o quê?" generalizado por aí. Empolgante como uma orgia narrada pelo falecido Joelmir Betting, eis que a copa se avizinha. Um jogo de acabar com a insônia da galera irá abrir o certame. O Brasil, ah, o Brasil...batendo bola no domingo, contra o escrete suíço, que deve querer provar que o país da Europa Central não é só fonte de relógios, queijos e toblerones. E la nave va....sa

caro Raul (sobre dona Jacobina Maurer)

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Do abismo do meu sono Eu trago a luz da verdade Anuncio o fim dos tempos Para os campos e cidades A divina natureza Faz de mim sua vontade Jacobina, libertina Aliada de Satanás Jacobina, libertina Picada do Ferrabráz Aos enfermos trago a cura Que me revela a divindade Das sagradas Escrituras Prego o amor e a caridade Nem baionetas caladas Calarão minha verdade Os anjos estão comigo Eu trago a ressurreição Ao cerco do inimigo Nós não damos rendição Será a paz sobre cinzas Morremos de armas na mão. Chacina, chacina, chacina . Raul Ellwanger...não é segredo que sou teu admirador, fá de apitinho mesmo. Resolvi blogar hoje em tua homenagem, mestre. Já vais ver o motivo! Pois eu tenho o hábito de trabalhar com um par de fones enfiado nas orelhas, para concentrar as ideias e manter o foco. E lasquei no Youtube uma lista de canções de um certo festival lá nos anos 80, pensei ser uma fonte de boa coisa para os ouvidos, mente e alma. E f