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Mostrando postagens de março, 2017

tem que tomar mais choque!!!!

Pelo jeito, o famoso choque que o senador Lasier Martins (PSD/RS) levou na Festa da Uva de Caxias do Sul deveria ser repetido várias vezes... Ele é, de fato, um dos principais nomes da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Lasier, antes ligado ao jornalismo esportivo, era uma das "vozes do dono" da emissora, desde 1986. Ele chegou ao Senado em fevereiro de 2015, após conquistar o seu primeiro mandato eletivo com um rosário de mancadas que faria Stanislau Ponte Preta ter muito trabalho... Além de cometer aquela papagaiada de alegar ter assinado “por engano” a Proposta de Ementa à Constituição (PEC) do senador Romero Jucá (PMDB), aquela que blindaria os presidentes da Câmara e do Senado de investigações a respeito de fatos anteriores ao mandato, o fascistoide me fez mais uma, bem séria, e diz que não foi bem assim, o que era de se esperar. Antes de entrar para a política, ele ficou conhecido nacionalmente após a divulgação de um vídeo na internet em que

esperança, ajuda e compaixão...e feita de aço!!!!

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Essa foi genial!! Como bom nerd de carteirinha, curto os seriados da Warner sobre o universo de heróis da DC Comics. Um desses seriados, o da Supergirl, mostra como heroína a conhecida prima do Superman, vivida pela simpática atriz Melissa Benoist. Para ela, a atual situação de seu país, com Modok, digo, Donald Trump na presidência, faz com que a série ganhe um significado diferente.  Bom, tanto a moça quanto seu primo são refugiados de um planeta explodido, Krypton, como todos sabemos. No seriado, a Supergirl atua junto a outros aliens, como o querido Jon Jonzz, o Caçador de Marte, conhecido no Brasil por muitos anos como Ajax, o Marciano (não o desinfetante de amoníaco, mas o herói grego, pra saber a origem do nome estranhamente traduzido) e Mon-El (sim, o Mon-el da futurista Legião dos Super Heróis, daxamita). Há episódios em que o grupo Cadmus, chefiado pela família Luthor, abre franco discurso xenófobo contra os alienígenas, e ações mais xenófobas ainda, algo similar ao que

de cara nova!!!!

Pois é, o nosso glorioso espaço virtual de ideias, palpites, comentários e o que der na telha para ler, ouvir, palpitar, etc, está de cara nova. A curiosidade aguda me fez clicar naquele iconezinho que apareceu e deixamos com essa carinha o blogue. Espero que fique do agrado...

mais duas compositoras!!

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Pois agora eu apresento ao querido público leitor dessas humildes blogadas, no sentido de promover o empoderamento feminino (lá em casa, até o cusco é cadela, a vovó Cléo Chowchow!!), mais duas compositoras que vocês PRECISAM ouvir mais!!! Uma, "das antiga", uma verdadeira lenda do samba. A outra, mais jovem, vem de berço musical da melhor tradição e qualidade! 6. Dona Ivone Lara: A grande diva do samba! Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 13/04/1921.  Seus pais, dona Emerentina, cantora de rancho, do Rancho Flor do Abacate e João da Silva Lara, mecânico de bicicletas, violonista e componente do Bloco dos Africanos. Aos seis anos de idade, ficou órfã de pai e mãe. Estudou no internato do Colégio Orsina da Fonseca, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde permaneceu até os 16 anos. Adolescente, era admirada por suas professoras de música no colégio, ninguém menos que dona Lucília Villa-Lobos, esposa dum certo maestro Heitor, e profe Zaíra Oliveira, primeira espos

dos últimos....

Outro dia, em aula, um colega levantou um tópico interessante, no qual me enxerguei de pronto. Aula de uma disciplina focada em questões de Inclusão/Exclusão, o colega lembrava que uma forma de exclusão era visível nas escolas quando, na escolha dos times de futebol, vôlei ou o que fosse, um ou uma sempre fosse a última pessoa a ser escolhida. Bom, muitas vezes, eu era essa pessoa. Não bastasse isso, o fato de ser o último a ser escolhido, na base do "tá, não tem tu, vai tu mesmo", a hostilidade e o bullying para com o jeito abaixo do esperado para as lides esportivas vinham feito ferro quente. E com crueldade. E depreciando, física e moralmente. Até hoje tenho dificuldade em falar sobre o assunto. Me é pesado o tema, pois mexe com feridas que nunca cicatrizaram. É difícil a coisa de ser escanteado, excluído, deixado de lado. Mexe com a autoestima, a autoimagem, te leva a ações autodestrutivas, como o comer demais ou de menos, e por aí vai. Lesa. Fere. Dói. Quando a

...que dia!

Nossa Senhora da Ressaca, olhai pelo meu fígado. Começo o dia batendo um animado papo com o sr. Hugo, sentadinho ali e abraçando o vaso sanitário. Já vi: o dia promete. Pouco depois, o rádio me informa que o goleiro Bruno, ex-Flamengo, aquele que é responsável pelo assassinato da mãe de seu filho, a modelo-atriz-etcetal Eliza Samúdio, foi preso em 2010, condenado, em 2013, a 22 anos e três meses de prisão, foi solto via habeas corpus por uma liminar do ministro do STF Marco Aurélio Mello em fevereiro, agora está defendendo as cores do Boa Esporte Clube de Varginha, aquela cidade mineira do ET. Bom, os patrocinadores não curtiram ver suas marcas associadas ao moço. Sinistro... Angel Parra perdeu pro câncer. Filho da lendária Violeta Parra, participou do movimento da Nueva Canción Chilena , cantou com sua mãe, com a mana Isabel, se rendeu ao charme e talento do rock de seu país, amargou um campo de concentração e a famosa cana do Estádio Nacional. Nesse período escreveu "La

adianto cinco compositoras que você PRECISA conhecer!!

Ok, na outra blogada desafiei vocês a citar dez compositoras. Vou dar cinco dicas: 1. Joyce Moreno. Essa é, sem dúvida, a maior compositora, instrumentista, arranjadora, cantora brasileira. Mais de 400 gravações de músicas suas por muita gente boa, de Elis Regina, Maria Bethania, Gal Costa, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Edu Lobo, Emilio Santiago, Boca Livre, Nana Caymmi, Zizi Possi, Elizeth Cardoso, Simone, Leny Andrade e trocentos outros. Sem citar os gringos, aí é covardia! Sua marca registrada foi, desde o início da carreira, a linguagem feminina na 1ª pessoa, no que foi pioneira: a mãe de Clara, Ana e Mariana foi a primeira compositora brasileira a se expressar desta forma na história da MPB, abrindo caminho para um sem-número de outras criadoras que viriam depois. Pra saber e curtir mais,  www.joycemoreno.com/.    2. Adriana Calcanhoto. Me chama de bairrista. Admito. Mas Adriana é Adriana... compositora, cantora, escritora, ela e sua persona Partimpim são genialmente

8 de Março!!!!!

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Saúde (não, não espirrei). Me refiro à saúde da mulher. Achei legal começar falando sobre saúde quando medito em letrinhas sobre o Dia Internacional da Mulher. Aí a gente enxerga coisas importantes e que nos fazem pensar. Só pra citar, olhem os numerinhos: - câncer de mama: 28% dos casos novos a cada ano. 57.960 casos novos por ano e 14.206 mulheres mortas... - câncer cervical: terceiro mais frequente na população feminina, tem 16.340 novos casos (2016). Ao todo por ano, 5.430 mortes... - s ete milhões de mulheres são internadas por ano por complicações de saúde provocadas por abortos clandestinos. Dessas, 22 mil morrem... No Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta do mundo. Mudando de assunto, vamos falar de d esemprego: a desocupação para mulheres é de 13,8%, enquanto a média para o sexo masculino atinge 10,7%, segundo o IBGE. Nos postos de trabalho em geral, ainda há vários “clubes do Bolinha” e muito estereótipo do “isso é de

recomendamos!

Pessoal, uma dica de livro é o genial "Caviar é uma ova" , do Gregório Duvivier. O cara é o seguinte: filho da cantora Olivia Byington, irmão de João, Bárbara e Theodora, é uma das grandes luzes do humor brasileiro. Um humor ácido, gauche e engajado desse PSOLeiro de primeira hora, que bem tentou colocar o Marcelo certo na Prefeitura do Rio, não aquele genérico que elegeram (como, cariocas????). Curto o que ele escreve - e bem  na Folha, é uma fantástica fonte de ideias e lembra sempre que a lutcha continua, cumpanheiro, e, antes de mais nada, Fora Frankstemer!. Seus textos elogiados pelo mestre Millor Fernandes tem um quezinho do velho Pasca carioca, com pitadas generosas de Sérgio Porto, a inteligência de um Veríssimo (os dois, acho-os geniais) e uma acidez estilo Angeli. Ou seja, é bom pra caceta! Formado em Letras pela PUC-RJ, seu trabalho no Porta dos Fundos é genial, dando porradas na sociedade em quem merecer, é simplesmente genial!!! Em meio a sua genial verbor

HeLa

Essa foi publicada no Pragmatismo Político, pela Priscila Doneda, do blogue M de Mulher http://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/02/mulher-negra-pobre-mudou-medicina.html . O negócio é o seguinte: uma das linhagens celulares mais conhecidas hoje em dia, usada em pesquisas de diferentes tipos, as células HeLa, são o fruto de um roubo... pois é, uma bela discussão bioética pode surgir daí. As células tumorais de dona He nrietta La cks (daí o nome da linhagem) literalmente mudaram o mundo da pesquisa científica em Biologia Celular, Oncologia e nas terapias tumorais. Mas quem é dona Henrietta? Negra, pobre, descendente de escravos, a filha de Eliza e Johnny, agricultores de tabaco como tantos na Virginia, EUA, nasceu Loretta Pleasant. Mudou o seu nome para Henrietta, não me pergunte o motivo. Leonina, nascida em 1° de agosto de 1920, em Roanoke. A menina perdeu a mãe quando tinha apenas quatro anos de idade e foi abandonada pelo pai, assim como seus nove irmãos. Na época, as crianç