Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2014

para minhas filhas

http://www.youtube.com/embed/VejQcrXzI0U? Para pensar. Eu sou pai de duas lindas meninas, uma garotinha de dez anos e uma linda bebê de onze meses. Hoje, várias meninas, com a idade entre Clara e Sophia, terão seus lábios, clitóris ou ambos removidos de forma cruenta, com navalhas mal afiadas, oxidadas, sujeitando-se à dor, humilhação, infecções, quem sabe à morte, quer por hemorragias, quer por doenças assim adquiridas. Hoje, sem qualquer justificativa que não o escroto e nojento machismo, perpetuado não só por homens, como também por mulheres, rouba a identidade sexual de menininhas e mocinhas. Hoje, me revolta o estômago ler e saber que essa prática milenar ainda persiste. Há quem diga, "veja bem, é costume cultural, não devemos intervir". Se é assim, o Brasil era povoado por nações que tinham como costume cultural devorar carne humana, quer fosse de inimigos ou dos mais valentes de seus valentes. Será que alguém topa a volta de tal costume cultural? Hoje, men

valeu, Maestro Pletskaya!

E Porto Alegre, o Rio Grande, que havia perdido pro Céu o Giba Giba, agora vê o maestro Pletskaya ir pra Sbornia celeste....aqui, a saudade da genialidade, de criatividade, a perda de um grande músico, um desses poucos artistas completos. Descansa, Nico! Deixamos a letra de uma de tuas canções como reverência e saudade....  Feito um picolé no sol Quero um barco meio mar Um meio, não achei, não veio Pra sair do charco feio Quero um barco meio mar Um porto meio lar Um corpo feito pra se amar e sem receio Meio assim doente, de repente Cheio desse olhar ausente Meio louco Meio um sufoco Meio coca-cola Meio mal dá bola Meio inconsequente Como se no meio da cidade Na velocidade Na saudade Na maldade à toa Nessa claridade, tanta coisa boa se desmancha feito um picolé no sol E feito um picolé no sol eu quero estar agora Pra esquecer do mal que tá lá fora Me esperando pra cobrar a taxa Tá com a mão toda suja de graxa Tô ficando meio assim xarop

Ontem sopapo foi batido lá....

UMA CIDADE UM PAIS LUGAREJO UMA IGUALDADE UM SOSSEGO E UM BEIJO NUM CANTO DO MUNDO PERDIDO SEM DINHEIRO TUDO É TROCA O VERDE A BANANA E A AGUA DO RIO TRANQUILA TEM UMA DEUSA E UM POVO QUE É REI QUE TOCA QUE PESCA QUE CAÇA QUE AMA TRABALHA E NÃO CHORA PORQUE NÃO TEM CANGA PLANTA DE DIA, COME DE NOITE LARANJA, PITANGA E OS RAIOS DE SOL Giba Giba, ou melhor, Gilberto Amaro do Nascimento, nasceu em Pelotas, e faleceu ontem, dia 3 de fevereiro de 2014. Dizia ter 150 anos, bem humorado o Giba. Me lembro com orgulho de ter trocado palavras com ele, após uma apresentação. O negão irradiava simpatia e carisma, um sorriso largo e franco, gente fina pra caramba! Resumir Giga Giba a "cantor" ou "músico" riograndense é pouco, e tornar pequena sua grande carreira, sua militância cultural tão intensa. A expressão "agitador cultural" resume mais corretamente a carreira do cantor, compositor, pesquisador, percussionista e militante cultural afro-gaúcho m