luto

Não há muito o que dizer quando o maior museu brasileiro, focado nas áreas de Biologia, Geologia, Antropologia e Arqueologia vira em cinzas. Quando a História vira pó, o imponente esqueleto de megatério calcinando, múmias de séculos e séculos destruídas por chamas, um acervo impagável todo consumido por chamas...

Sempre considerei um dos meus lugares favoritos da cidade do Rio de Janeiro aquele museu, na Quinta da Boa Vista. Mexia com minha sede de saber, a curiosidade, o querer conhecer mais.

Agora, o palácio do conhecimento virou poeira, cinza, calcinado está.

Agora, o reflexo dos efeitos do golpe sobre Ciência, Educação e Tecnologia afloram.

Luto. Tristeza. Nada pagará ou consertará o que o fogo levou.

E parabéns aos colegas pelo Dia do Biólogo. Apesar das chamas do museu.



Comentários

  1. Essa pedra vem sendo cantada há anos; segundo ouvi numa entrevista, hoje, as autoridades são alertadas das dificuldades e riscos daquelas instalações desde que os cupins atacaram uma múmia egípsia, que havia exposta nesse santuário.

    Mas, claro, quando a Lei de Incentivo à Cultura, está ocupada em patrocinar programas e filmes de longa metragem, que desconstroem a sociedade do futuro, é de se esperar que faltem recursos para que nossos jovens conheçam um bocado das ciências, da vida e da arte da sociedade do passado.

    Curto contigo esse sentimento de luto.

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