sujeito a nuvens e granizadas

Final de agosto, mês de cachorro doido, como se diz popularmente, e pelo jeito não me canso de me surpreender com as pessoas. Hoje, meu companheiro matinal falante, vulgo rádio, me contou que a presidenta chamou ministros e o escambau para mandar a galera apertar o cinto. Num mundo em que os problemas se globalizam e as soluções se indivudualizam, era de se esperar que a dona Dilmônica, ops, presidenta Dilmônica mandasse a galera cortar gastos.

Até aí, bacana. Aí eu ouço o rádio, crente que eles iriam realmente ser austeros, dar um jeito nos ultramegassalários turbinados de 40, 50, 70 mil ou mais que alguns servidores ganham... Existe um teto salarial no serviço público, s.m.j., até onde eu sei. E teto é teto, embora no Brasil teto salarial seja mais ou menos o mesmo que teto solar de carro, ou seja, pode ser elevado ao infinito e além.

O que me deixa chateado é que, pelo jeito, quem vai pagar o pato não comido é a tia do cafezinho, o guri do xerox, a estagiária da recepção ou o tiozinho do arquivo morto. Cortes devem ser feitos, sem dúvidas, só espero que os senhores ministros não ofereçam em holocausto à deusa Contenção de Gastos os sacrifícios dos mais pobres. Cortar hoje em Educação Básica, Saúde, Segurança e Infra-estrutura é, pelo menos, uma atitude suicida, para não dizer temerária...

Um abração, até logo mais!!

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