me dupliquem!!!

Uma vez o grande humorista Stalislau Ponte Preta, a.k.a Sérgio Porto, falou que o poetinha Vinícius de Moraes era um sujeito plural. De fato, a essa altura dos fatos eu também o queria ser. Essa coisa de ser um, e me enfiar a fazer trocentas coisas, é gratificante pro ego, mas cansa pra burro, e te submete a um regime de trabalho quase espartano, para não dizer semienlouquecedor.
Senão vejamos...neste instante exato em que catarseio pelo blogue, um processo me olha de páginas abertas, um laudo me acena a necessidade de um ofício à empresa interessada, acabei de despachar materiais para os alunos de amanhã de noite, atendi telefonemas, dois ou três colegas, adiei uma ida ao toalete mas não à recarga de minha xícara de café forte e com 4 gotas hipócritas de adoçante artificial.
Ainda tenho algumas coisas pela frente, antes de convencer meus futuros educadores físicos de que aprender sobre os diferentes tipos de aminoácidos não chega a ser algo horroroso, em que pese os nomezinhos esquisitos, as fórmulas escalafobéticas e a iminência de uma prova.
Quando começaram a falar na clonagem da simpática e precocemente envelhecida Dolly, muita bobagem se falou sobre o tema. Na prática, clonagem é pegar um ser vivo e dar algum jeito de que, de suas células somáticas, surja outro organismo, que nem quando roubamos uma folha taluda de violeta e plantamos a mesma em novo vasinho. A essa altura bem que podiam pegar um pouco de meus choppócitos abdominais e fazer uns 3 ou 4 CABMN, Gutos ou qualquer que seja a persona envolvida. Bom, sonhar não custa nada, diria o samba... Vamos lá!



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