recomeçar
O IPA, onde leciono, é um dos lugares mais gélidos numa Porto Alegre de agosto. Aliás, numa Porto Alegre de inverno, seja em que altura do ano o mesmo esteja transcorrendo. O ponto mais frio do IPA, sem dúvida, é sua praça de alimentação. O nome é quebrado pela farmácia, onde as simpáticas Ritinha Mascarenhas e Denise se rodiziam no atendimento, sempre prestativo e amigo. Há a livraria, um verdadeiro bufê cultural, onde o sorriso tímido da Mérlin abre portas e capas de livros. E há, evidentemente, os indefectíveis pombos, mas eles são papo pra outra blogada.
Hoje, enquanto nos refugiávamos do frio chicoteante daqui do morro, eu e a colega e amiga Cláudia Funchal traçávamos idéias, trocávamos planos...quem sabe um projeto novo, mexer em coisas diferentes, sempre importante você oferecer uma capacidade de auto-renovação, mostrar sua chamaleon soul. Me empolga a possibilidade de um novo horizonte se abrindo em minha vida, em minhas mãos. Me empolga ver um câmpus, ora deserto, fervilhando de gente, em que pese o glacial do vento que sacode árvores e cabelos.
Troco cumprimentos com amigos, colegas, alunos, muitos perguntam se darei alguma disciplina no semestre que cursam, outros me procurando para as inevitáveis tutorias. Há os que me viram na farmácia e desviaram o caminha para uma troca de abraços, Nivaldo que o diga...
De novo o começo. De volta ao começo. Recomeçar a soltar nosso clown e nossa magia em sala de aula, a ministrar o sacramento de acordo com o catecismo de São Paulo Freire, transformar árduas páginas em alegre conhecimento, cotidiano conhecimento que esbarra em nossas pernas como um gato pedindo afagos e comida. Novamente a caixa postal com pedidos dos materiais, os ouvidos paternos que ficam conhecendo as sagas pessoais daqueles rostos que te olham curiosos no primeiro dia.
Agora, sigo. Destino: um chuveiro, algo quente na barriguinha, o papo com a tia Pati, a soneca. E uma nova quarta-feira, o meio da semana, o ponto de equilíbrio dos dias.
Abraços. Há braços. Há vida.
Hoje, enquanto nos refugiávamos do frio chicoteante daqui do morro, eu e a colega e amiga Cláudia Funchal traçávamos idéias, trocávamos planos...quem sabe um projeto novo, mexer em coisas diferentes, sempre importante você oferecer uma capacidade de auto-renovação, mostrar sua chamaleon soul. Me empolga a possibilidade de um novo horizonte se abrindo em minha vida, em minhas mãos. Me empolga ver um câmpus, ora deserto, fervilhando de gente, em que pese o glacial do vento que sacode árvores e cabelos.
Troco cumprimentos com amigos, colegas, alunos, muitos perguntam se darei alguma disciplina no semestre que cursam, outros me procurando para as inevitáveis tutorias. Há os que me viram na farmácia e desviaram o caminha para uma troca de abraços, Nivaldo que o diga...
De novo o começo. De volta ao começo. Recomeçar a soltar nosso clown e nossa magia em sala de aula, a ministrar o sacramento de acordo com o catecismo de São Paulo Freire, transformar árduas páginas em alegre conhecimento, cotidiano conhecimento que esbarra em nossas pernas como um gato pedindo afagos e comida. Novamente a caixa postal com pedidos dos materiais, os ouvidos paternos que ficam conhecendo as sagas pessoais daqueles rostos que te olham curiosos no primeiro dia.
Agora, sigo. Destino: um chuveiro, algo quente na barriguinha, o papo com a tia Pati, a soneca. E uma nova quarta-feira, o meio da semana, o ponto de equilíbrio dos dias.
Abraços. Há braços. Há vida.
Caro Guto,
ResponderExcluirmesmo com o frio cortante esse andar pedagógico-fraterno que realizamos pelo IPA sempre traz esta riqueza de reencontros. A gente nunca é um estranho, sempre um companheiro em aulas que já foram dadas ou de semestres que virão. É muito gratificante!
Um abraço,
Garin