Calorão...

Calor...e ainda tem gente que diz que o efeito estufa é ficção. São quatro horas da tarde, estou numa cidade entre a serra gaúcha e o banhado do Rio dos Sinos. Historicamente, deveria ser uma tarde fresca e gostosa. Quem disse? Avisaram o tempo?
Nas minhas costas, uma sensação de pelo menos uns 28, 29 graus. Da janela da prefeitura, se pode ver que alguns doidos ainda insistem em queimar materiais, sejam eles folhas, resíduos diversos, o que for.
Logo mais, a BR-116 me levará a aplicar uma prova em meus alunos da Educação Física, prova de Bioquímica. Na BR, toneladas de gás carbônico e outras emissões veiculares empestam os céus, dando-lhe cor cinzenta quando se vê de longe a região metropolitana de Porto Alegre.
Pelo caminho, vejo pessoas podando árvores. É como se estivéssemos arrancando os filtros e fios de um ar condicionado, pois as folhas são o grande órgão de captação do malfadado gás carbônico. Esses organismos abençoados transformam o lixo do ar em amido, celulose e sacarose...e nós retribuímos com facões, motoserras e ignorância.
Realmente, não existe efeito estufa. O que existe é gente que se preocupa em seu conforto imediato, em sua vidinha medíocre, e não pactua com as próximas gerações, não prepara um paraíso em Terra para filhos, netos e bisnetos.
O calorão fora de época, as secas e cheias descompensadas, mortandades de bichos, o ar pesado... e não existe efeito estufa! Existe é espírito pequeno e mesquinharia humana...

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