11/09¹2001 - 11/09/2011



11 de setembro. Alem de ser aniversário da amiga, parceira de sala de aula e de bancada de laboratório Cláudia Funchal, tem um sério significado na memória do planeta essa data. Um significado que, invariavelmente, encaminha à reflexão.

Me lembro bem, eu estava indo de Porto Alegre para NH, e fui surpreendido duplamente, pelo rádio e por uma amiga, que me ligara para contar a notícia. Confesso que o espanto foi grande...Se comentava a possibilidade de guerras mais cruéis e abrangentes...no final das contas, o Iraque foi destroçado, com museus, bibliotecas, faculdades e um belo zoológico detonados...ruínas milenares transformadas en pó para "achar as armas de destruição em massa" que o seu Jorginho da Moita, vulgo George Johnny Walker Bush cismou que existiam...na imaginação turva pelo etanol dele, of course...

Como já comentei hoje várias vezes, me solidarizo com as perdas, claro. Mas .... será que os norteamericanos nunca pararam para pensar no mal que eles fizeram a tantos outros povos? Os indígenas, escorraçados para "reservas"... os negros, até poucas décadas sujeitos a legislação segregacionista...sem falar na Baía dos Porcos, em Guantanamo, no apoio que deram às ditaduras da América do Sul - a nossa entre elas.

Será que a mesma comoção pelo 11/09 não deveria ser dirigida às nações indígenas dizimadas, aos mortos pelas ditaduras por eles apoiados, à poluição bancada pelas empresas DELES mundo afora, a tanta dor que ELES causaram a tanta gente? Fica a pergunta...

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