batismo de fogo
17h50. A paciência por um fio. Eu e Karina tentando chegar ao Campus Central do IPA. Ela, com aulas. Eu, com um (re)começo de vida. Enfim, o engarrafamento perde a batalha, exatamente às 18h. Conforme o rigorosamente pontual regente, nada de atraso para os músicos. Primeira apresentação minha tocando com a Orquestra do IPA. Para minha ansiedade, meu violão sem o sistema de captação...salvo por um instrumento da casa, de bom timbre. Em meio à cacofonia de violonistas, me posiciono, ainda que timidamente. Karina guarda o posto de expectadora, em meio a uma avalanche de alunas. Minha tiete número um dividida, olho no palco, outro na tela do laptop.
Finalmente. Os olhares dos instrumentistas e da cantora se cruzam buscando um "começa já". Primeiros acordes da jobiniana "Triste". Sucedem-se as músicas, todas em arranjos bossanovísticos do maestro Paulo Dorfmann. Testo minha capacidade de improvisar em cima dos temas tocados. Toco as harmonias dos temas. O frio final de tarde eleva sua temperatura. Olhares surpresos na plateia, ao me encontrar em meio aos instrumentistas.
Volto meus olhos para o violão. É muito bom estar abraçado ao velho amigo de madeira e cordas, desfiando os temas... Alertem todos alarmas, o homem que eu era voltou, galera!!! Aguardem as cenas seguintes...
Finalmente. Os olhares dos instrumentistas e da cantora se cruzam buscando um "começa já". Primeiros acordes da jobiniana "Triste". Sucedem-se as músicas, todas em arranjos bossanovísticos do maestro Paulo Dorfmann. Testo minha capacidade de improvisar em cima dos temas tocados. Toco as harmonias dos temas. O frio final de tarde eleva sua temperatura. Olhares surpresos na plateia, ao me encontrar em meio aos instrumentistas.
Volto meus olhos para o violão. É muito bom estar abraçado ao velho amigo de madeira e cordas, desfiando os temas... Alertem todos alarmas, o homem que eu era voltou, galera!!! Aguardem as cenas seguintes...
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