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Mostrando postagens de junho, 2015

Dona Marieta, curti!!

Tem uma atriz que me é muito simpática, tanto pelos papéis que ela já criou (Carlota Joaquina, Lucinha Araújo, dona Nenê, etc), quanto pela sua postura pública. Trata-se de dona Marieta Severo. Suas relações familiares ajudaram a dar um empurrãozinho na carreira, filha de um desembargador, teve as portas mais facilmente abertas... Em 1966, casou-se com um jovem e promissor compositor, um certo Chico Buarque de Hollanda. Dele, em 1968, é a peça musical  Roda Viva , na qual trabalhou. A obra criticava abertamente o regime militar, e entrou na mira dos agentes da segurança nacional e na rota da porradaria generalizada. Bom...veio o exílio, em Roma, as filhas Sílvia, hoje atriz (lembre da madrinha do Gonzaguinha no filme sobre Gonzagão e Gonzaguinha), Helena e Luíza, e a volta ao Brasil, e ao trabalho de teatro e teledramaturgia. O casamento com Chico durou até 1999. Atuou na montagem da Ópera do Malandro, tendo gravado com Elba Ramalho a canção O meu amor , da trilha da peça, reveland

não me perguntes onde fica o Alegrete....

Antonio Augusto Fagundes. Foi professor de minha mãe na especialização em Folclore que era ministrada na antiga Faculdade de Música Palestrina, a FAMUPA. Como ele, somos de origem metodista. Um tio dele, o reverendo e bispo Sady Machado da Silva, foi quem me batizou, na hoje Catedral Metodista de Porto Alegre. Através de sua irmã mais velha, dona Zilah (que, por sinal, era uma figura maravilhosa), conheci o vinil da Segunda Tertúlia Musical Nativista, de Santa Maria. Ali estava gravada uma certa composição orgulhosamente apresentada a mim pela pequenina dona Zilah, de autoria do Nico e do Bagre: era um tal de "Canto Alegretense", hoje um dos hinos oficiosos do estado (o outro é Céu, Sol, Sul, Terra e Cor, do grande Leonardo). A cultura gaúcha, e aí amplio o conceito para os demais países pampeanos, perde um pesquisador do mais alto quilate. Muito além de apresentar o conhecido programa de televisão, fica uma obra de cunho antropológico importantíssima. Conhecia da histór

o Brizola tinha razão....

Lá pelo ano 2000, o aparelhamento evangélico no governo do Rio de Janeiro chamou a atenção de um velho líder político, nosso saudoso Leonel de Moura Brizola. Para ele, “o governo tem de ser mais discreto, está vivendo um protestantismo exagerado”. Brizola estava incomodado com a Cehab, comandada por um certo Eduardo Cunha, aquele mesmo... Pois a Cehab era a dona de um dos maiores orçamentos do governo fluminense. Brizola organizou um abaixo-assinado pedindo o afastamento de Eduardo Cunha “devido à má-gestão e também aos seus antecedentes”. O descontentamento de Brizola recaía ainda para um certo subsecretário do Gabinete Civil, um tal de Everaldo Dias Ferreira. Nome familiar? Pois é, esse é aquele Pastor Everaldo, o mesmo que formou com Aécio Neves uma das "dobradinhas" mais duras de engolir das corridas eleitorais em todos os tempos. O pior é que o tal "pastor" Everaldo era ligado à vice-governadora Benedita da Silva, do PT, também evangélica. Indignad

batismo de fogo

17h50. A paciência por um fio. Eu e Karina tentando chegar ao Campus Central do IPA. Ela, com aulas. Eu, com um (re)começo de vida. Enfim, o engarrafamento perde a batalha, exatamente às 18h. Conforme o rigorosamente pontual regente, nada de atraso para os músicos. Primeira apresentação minha tocando com a Orquestra do IPA. Para minha ansiedade, meu violão sem o sistema de captação...salvo por um instrumento da casa, de bom timbre. Em meio à cacofonia de violonistas, me posiciono, ainda que timidamente. Karina guarda o posto de expectadora, em meio a uma avalanche de alunas. Minha tiete número um dividida, olho no palco, outro na tela do laptop. Finalmente. Os olhares dos instrumentistas e da cantora se cruzam buscando um "começa já". Primeiros acordes da jobiniana "Triste". Sucedem-se as músicas, todas em arranjos bossanovísticos do maestro Paulo Dorfmann. Testo minha capacidade de improvisar em cima dos temas tocados. Toco as harmonias dos temas. O frio final de

examinando...

O calendário é impiedoso. 49 anos. 4.9, de forma quase poética. E chega aquele momento adiado tantas vezes. Ligo a CPU e verifico no site do convênio onde ir. A dúvida atroz logo resolvida. O nervosismo segue. Será que as visitas noturnas ao banheiro para aliviar uma bexiga teimosa é só pelo diurético que me regula a pressão? Será que a danada da próstata não estaria querendo crescer? Dúvidas e paranóias aparecendo... Chega o dia. Uma certa e inconveniente dor de barriga ao chegar no edifício todo estiloso. Aciono o elevador. Chego. Após entregar os documentos, uma visita relâmpago ao banheiro. Reação fisiológica do pânico de saber uma hipotética resposta. A conversa acalma, a anamnese, o conhecer. Enfim, o momento. Dispo-me de preconceitos, de medos e de minhas calças e cuecas, até o joelho. As mãos enluvadas tocam meu quadril gentilmente, para que possa ser praticada a famigerada prospecção. O dedo experiente da médica vai ali onde você está imaginando. A cutucadinha é estranha. É c

quando você foi embora....

Desde que comecei a me interessar por música, um dos principais motores de minha sede por MPBdaB era o Clube de Esquina mineiro. Aliás, sobre esse tema, o mestre, maestro e amigo Paulo Dorfman me declarou outro dia “o mais mineiro dos gaúchos”, pelo meu apego à fabulosa produção daquela galera. Um dos principais poetas-letristas dessa safra de gênios era Fernando Brant. Infelizmente, desde sexta-feira ele não está mais neste nosso plano da existência... Fernando, nascido Fernando Rocha Brant nasceu em Caldas, MG, em 09 de outubro de 1946. Filho de pais mineiros, aos cinco anos mudou-se para Diamantina e, aos 10, foi para Belo Horizonte onde passou o resto de sua infância e adolescência. Aliás, como bom mineiro, buscou aquela formação superior, se graduando em Direito pela UFMG. Seu envolvimento com música e literatura aumentou quando cursava a faculdade de Direito. Nessa época, conseguiu seu primeiro emprego, como escrivão do Juizado de Menores. Também atuou como repórter da sucur

Sir Christopher, descanse em paz!

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Christopher Lee. O intérprete de personagens sombrios que pediu para não ser lembrado como “lenda do cinema de horror”. O homem alto, de aspecto soturno, era de família nobre: pelo lado materno, tinha, entre seus antepassados, o imperador Carlos Magno. Sir Lee deu vida ao Conde Drácula, a Lorde Saruman, ao detalhista dr. Wonka – o pai do Willy da Fábrica de Chocolates, o matador de aluguel Franciso Scaramanga, a.k.a Homem da Pistola de Ouro, do filme do 007 (aliás, o criador de James Bond, Ian Fleming, era seu primo), o Conde Dooku, dos episódios II e III da saga Star Wars. Era casado por mais de meio século com a modelo dinamarquesa Gitte (Brigitte) Lee, com quem teve uma filha, chamada Christina Erika Lee. Lee foi combatente na Segunda Guerra Mundial, atuou nas forças de operações especiais da Grã-Bretanha na 2ª Guerra Mundial. Fez parte do Serviço Aéreo Especial [SAS, na sigla original], combatendo o Eixo. Era ligado ao PETA, militando pelo direito dos animais. O veter

receita pro dia dos namorados/as

pra agradar no 12/06, galera: vai precisar: - macarrão (fica a gosto, eu curto fusili, penne ou outro que "agarre" bem o molho) - um copo de requeijão - leite (qsp dois copos tipo o de requeijão) - mussarela (uma bandeja de 100 g raladinha tá de boa) - provolone (50 gramas, bem picado) - gorgonzola (50 gramas tá de boa) - parmesão (um envelope de 50 gramas, ou mais, a gosto da freguesia). - Cozinha o macarrão conforme os estatutos, ou seja, fiozinho de óleo, um pouquinho de sal, etc., mas deixa al dente. - coloca no microndas, na sequência: o requeijão com duas medidas de leite (o próprio copo do requeijão, raspando o fundinho pra não desperdiçar), deixa dois minutos, abrindo no meio do caminho pra não deixar ferver; a gorgonzola (amassa com as costas do garfo, ficando bem esfarelado pra dissolver bem), um minuto e meio a dois; a mussarela (espalhando legal a mussarela ralada), uns dois minutos, talvez mais, verifica na hora; o provolone, dois minutinhos, pra fundir l