o Campeão voltoooou!!!
Pois me junto a Sophia, tia Sônia e tantos e tantas que escreveram nas redes sociais sobre o título que ontem foi conquistado pelo nosso Grêmio. Como ela falou, não é por ser gremista, mas nos emocionamos com a atitude do time do Grêmio com aquelas homenagens, o minuto de silêncio, o "forçaChape" na braçadeira.
Fiquei pensando que Sophy e Clara nunca tiveram o gostinho de ver o tricolor levantar um caneco, dar volta olímpica e comemorar até a voz virar um fiapo (desculpa, profe Jaque)... Aquela entrada do time com as crianças foi linda, incluindo aí a pequena Gabrieli Medeiros, a piratinha que encantou o matador Hernán Barcos e a todos nós, vitoriosa sobre um câncer. O respeito aos que partiram cedo demais naquele acidente entre selva e montanha na Colômbia, incluindo aí Matheus Biteco, William Thiego, Dener, Caio Junior, Mário Sérgio, Anderson Paixão e Luiz Cezar Martins marcou o espetáculo. Cabe lembrar que Matheus Biteco, William Thiego e Dener iniciaram suas carreiras nas categorias de base, as mesmas que revelaram Luan e outros heróis do título. O técnico Caio Júnior e o comentarista Mário Sérgio jogaram ao lado de Renato Portaluppi, levantaram aquele caneco de Tóquio. Tem ainda o preparador
físico Anderson Paixão, filho do lendário Paulo Paixão, e o fisiologista Luis Cezar Martins. todos com algum vínculo com nosso time.
E o jogo. Um time coeso, que não deu mole para um respeitável adversário. O não-gol de Ramiro, que pegou Ka de sobressalto, o lindo gol de Bolaños, o golaço de Cazares (como ele fez aquilo???), a disputa palmo a palmo, e o grito. O grito do título, o desabafo pela flauta vermelha de quinze anos sem títulos nacionais, com um time que, se fora bem montado pelo competente Roger Machado, teve o combustível da emoção e paixão pelo time de Renato e o olhar sábio de um grande conhecedor do futebol, Valdir Espinosa como grandes diferenciais. Um time intenso, coeso, forte, que mostrou como se ganha um torneio "mata-mata".
Aproveito para fazer minhas as palavras do atacante Luan: "aquilo lá não é Grêmio". Aquele outro time teve sua direção falando mais besteiras por segundo, desesperados por uma iminente queda para a Série B, que, pelo jeito, nublou o bom senso naquelas bandas da Padre Cacique. A direção do Inter tratou como "a nossa tragédia particular" o que eles chamam de "fugir do rebaixamento". Peraí, quem jogou mal querer se apegar a esperanças píferas, digo, pífias, como se "agarrando nas folhas da última
árvore" está querendo "mijar no incêndio", como diria o Analista de Bagé! E Luan deu um calaboca à altura, na bola e no microfone.
Seu Otacílio, essa não vai pra Azenha, vai pra Humaitá. Pode rir à vontade, como fazias com as grandes conquistas do time que me ensinaste a amar.O Grêmio de Renato e Espinosa fez canja do Galo mineiro, fez um time vibrante que devolveu a alegria aos que, como eu, foram trabalhar de azul, preto e branco no dia de hoje. Até a pé nós iremos, eu também, pois o carro está na revisão! Dá-lhe Grêmio!!!
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