Trenzinho Caipira
Trenzinho Caipira, de Heitor Villa-Lobos, violão e voz, este que vos bloga, percussão e voz, com o parceiro e amigo Tobias Mazzotti (também conhecido como baterista da banda Catuípe). A letra é do grande Ferreira Gullar, falecido ontem (04/12/2016), escrita em Poema Sujo:
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar...
Sem dúvida, o tema é dos que mais atrai instrumentistas e coralistas jovens. A composição, como toda a obra de Villa-Lobos, transita entre o erudito e o popular. Já ganhou interessantes interpretações pelas vozes de Edu Lobo e Adriana Partimpim/Calcanhotto. É parte das Bachianas Brasileiras n. 2, uma das famosas peças de Villa com explícita inspiração em Bach, com o tempero da brasilidade, como que descrevendo o mover de um trem pela serra do luar. O arranjo é coletivo, nesta gravação. Em tempo: atualizando a blogada, fica a nota triste pelo falecimento do grande Ferreira Gullar. Vai em paz, poeta!
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar...
Sem dúvida, o tema é dos que mais atrai instrumentistas e coralistas jovens. A composição, como toda a obra de Villa-Lobos, transita entre o erudito e o popular. Já ganhou interessantes interpretações pelas vozes de Edu Lobo e Adriana Partimpim/Calcanhotto. É parte das Bachianas Brasileiras n. 2, uma das famosas peças de Villa com explícita inspiração em Bach, com o tempero da brasilidade, como que descrevendo o mover de um trem pela serra do luar. O arranjo é coletivo, nesta gravação. Em tempo: atualizando a blogada, fica a nota triste pelo falecimento do grande Ferreira Gullar. Vai em paz, poeta!
ResponderExcluirUma parte de mim é todo mundo
Outra parte é ninguém, fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão
Outra parte estranheza e solidão
Uma parte de mim pesa, pondera
Outra parte delira
Uma parte de mim almoça e janta
Outra parte se espanta
Uma parte de mim é permanente
Outra parte se sabe de repente
Uma parte de mim é só vertigem
Outra parte linguagem
Traduzir uma parte na outra parte
Que é uma questão de vida e morte
Será arte?