tietando...

cuidado: cena de tietagem explícita!!!

Quem disse que agosto só tem desgosto? Dia 20 de agosto, com a Ka a tiracolo, fomos assistir o que pra ela tinha gosto de (quase) novo e para mim um sabor de saudade. O 14 Bis, com Flávio Venturini e tudo, somados aos parceiros Sá e Guarabyra, mostraram por umas duas horas como se faz um show irradiando simpatia, bom repertório, competência, belos arranjos e vozes ainda afiadas.

Desfiaram um repertório de standarts, incluindo as parcerias que sempre foram creditadas a seus intérpretes: Canção da América, Criaturas da Noite, Canção da Estrada - o pó da Estrada, Sonhando o Futuro, Faça o favor, Um tocador, Uma Velha Canção Rock n'Roll, Mesmo de Brincadeira, Nascentes, Noites com Sol, Nave de Prata, Natural, Nova manhã, Céu de Santo Amaro (parceria do Venturini com um tal de Johann Sebastian Bach, jovem compositor alemão), Todo Azul do Mar, Jesus numa Moto, Mestre Jonas, Mais uma Vez (não é da Legião, é do Venturini e do Renato Russo, pra quem não sabe), Caçador de Mim (do Magrão e do Sá, não é do Milton Nascimento), Espanhola, Dona, Planeta Sonho, e, no bis, Sobradinho e Linda Juventude.

Como mestre de cerimônias, Sá foi extremamente simpático, contando histórias das décadas de música e amizade com os mineiros. A gênese de canções foi apresentada, dando um ar de conversa de amigos ao show.

Ao final, a venda do CD duplo do espetáculo possibilitou momentos de tietagem aos ídolos. A receptividade dos músicos foi algo de sensacional, em que pese o pique de duas horas de show que levaram. Sim, curto o trabalho dos caras faz tempo. No caso do Flávio Venturini, um dos primeiros arranjos decentes para violão solo foi o que fiz pra Nascentes (em breve coloco aqui). O abraço teve gosto de "muito obrigado", definitivamente...

Maravilha, juventude (eterna)....