fritando os ovos
O
colega e parceiro de SEMAM Chico Grazziotin é o cara que dá uma
moralizada na parte de finanças e compras aqui na secretaria, e
evita que a gente caia nas armadilhas da má gestão pública, graças
a sua competência e conhecimento. Pois o Chico me enviou um link
interessante:
http://endoftheamericandream.com/archives/cell-phones-are-cooking-our-reproductive-organs-and-causing-an-epidemic-of-cancer
. O artigo fala sobre o impacto do mero hábito de colocar o telefone
celular no bolso em relação à fertilidade masculina.
Bom,
qualquer um/a que teve Histologia e/ou Anatomia comigo lembrará que
os testículos do homem (redundante, mas enfim...) ficam do lado de
fora do corpo por uma simples razão: o processo de espermatogênese
e espermiogênese necessitam de temperaturas um pouquinho inferiores
às do resto do corpo. Qualquer pessoa que tem cão do sexo masculino
deve ter visto o jeitão que fica a bolsa escrotal do peludo no
verão, aquela coisa quase pendular, bem solta. Qualquer um que já
botou o corpo na água fria sentiu o encolhimento da bolsa escrotal
na medida em que a friaca toma conta do corpo, pela ação da
musculatura associada ao órgão.
Pois o
artigo afirma que homens que carregam o telefone celular em seu bolso
da calça podem prejudicar sua produção de espermatozóides e
reduzir suas chances de ter filhos. A equipe de pesquisa analisou os
resultados de 10 estudos que examinaram como a exposição ao celular
pode afetar a fertilidade masculina. Entre os homens com nenhuma
exposição a celulares, 50 a 85% do seu esperma tinha uma capacidade
normal de avançar no sentido de um óvulo. Essa taxa caiu por uma
média de 8% entre os homens expostos a telefones celulares. Efeitos
semelhantes foram observados para a viabilidade do esperma, que se
refere à proporção de espermatozóides que estavam vivos.
Claro
que sempre são necessários mais e mais ensaios para comprovar a
ideia. Agora, cabe lembrar que o celular tem uma coisa em comum com
seu forno de micro-ondas: ambos utilizam as tais ondas para
funcionar, seja para mandar aquele torpedo ou estourar a pipoquinha
que acompanha o futebol de domingo à tarde. Certamente há potencial
para severa preocupação quando expomos uma parte do corpo a
micro-ondas de forma tão intensa. Cabe ler mais, buscar informação
qualificada e ficar de olho no que as revistas científicas publicam.
De qualquer forma, fica o alerta: não cozinhe seus ovinhos em
micro-ondas! Bom final de semana!!!
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