me metendo a teologar
Relendo uma das blogadas, me dei conta de uma coisa: quanto faz falta saber ler de verdade! Me refiro ao tema após uma mistura de Raul Seixas no trânsito, imagens do Natal Luz no café da manhã e a própria época de Natal tomando conta das mídias.
Sempre aprendemos na escola dominical que Pedro foi traidor, pois negou Cristo por três vezes (diante do espelho, completaria Raulzito). Tudo bem, ele falou de pé junto que não conhecia JC.O detalhe, e aí me refiro à má interpretação do texto bíblico, é que Cristo MANDOU ele fazer isso.
Como assim????
A História recente nos conta que muitos dos prisioneiros do DOI-CODI, DOPS, Exército, Marinha, Aeronáutica, eram torturados para entregar seus parceiros e parceiras de luta. Muitos davam com a língua nos dentes. Muitos morriam sem entregar ninguém. Muitos negaram tudo de pé junto (ou atado ao pau-de-arara).
Pedro, diante da ordem Dele, sabia que tinha uma missão. Que era importante que ficasse vivo para espalhar a Boa Nova. De nada adiantaria o líder dos doze apóstolos virar um defunto a mais, sem poder liderar a arrancada da expansão da mensagem de Cristo. E negou.
Muitos irão dizer que Pedro foi covarde. Só imagino o drama de consciência dele, um homem meio tosco no letramento, mas de coração e coragem a prova de dúvidas. Considero a interpretação da "covardia" de Pedro como uma forma simplista de ler o trecho sagrado. É ler de forma rasa, de forma pífia, um trecho tão importante e tão rico. Ao ordenar Pedro que o negasse, Cristo está pensando como líder, como alguém que sabe que sua missão entre nós precisaria ser tocada adiante. Como estrategista, ele ordenou a Pedro a negação. Como amigo, Pedro se atrapalhou no começo, diante da ordem. No entanto, a sabedoria de Cristo o tocou, e ele, à semelhança dos torturados pelos regimes totalitários do século XX, fez a causa mais importante que os dilemas de consciência passageiros. E negou Cristo, para poder afirmá-Lo em verdade e palavra.
Por isso que eu digo: há que saber ler. Nem sempre a leitura bíblica, quer seja por leigos e leigas, ou pastores e pastoras, é feita de forma clara, esclarecedora, levando a reflexão e ao questionamento das estruturas de morte, e à promoção da Vida. Há que saber, ler, repito...
Sempre aprendemos na escola dominical que Pedro foi traidor, pois negou Cristo por três vezes (diante do espelho, completaria Raulzito). Tudo bem, ele falou de pé junto que não conhecia JC.O detalhe, e aí me refiro à má interpretação do texto bíblico, é que Cristo MANDOU ele fazer isso.
Como assim????
A História recente nos conta que muitos dos prisioneiros do DOI-CODI, DOPS, Exército, Marinha, Aeronáutica, eram torturados para entregar seus parceiros e parceiras de luta. Muitos davam com a língua nos dentes. Muitos morriam sem entregar ninguém. Muitos negaram tudo de pé junto (ou atado ao pau-de-arara).
Pedro, diante da ordem Dele, sabia que tinha uma missão. Que era importante que ficasse vivo para espalhar a Boa Nova. De nada adiantaria o líder dos doze apóstolos virar um defunto a mais, sem poder liderar a arrancada da expansão da mensagem de Cristo. E negou.
Muitos irão dizer que Pedro foi covarde. Só imagino o drama de consciência dele, um homem meio tosco no letramento, mas de coração e coragem a prova de dúvidas. Considero a interpretação da "covardia" de Pedro como uma forma simplista de ler o trecho sagrado. É ler de forma rasa, de forma pífia, um trecho tão importante e tão rico. Ao ordenar Pedro que o negasse, Cristo está pensando como líder, como alguém que sabe que sua missão entre nós precisaria ser tocada adiante. Como estrategista, ele ordenou a Pedro a negação. Como amigo, Pedro se atrapalhou no começo, diante da ordem. No entanto, a sabedoria de Cristo o tocou, e ele, à semelhança dos torturados pelos regimes totalitários do século XX, fez a causa mais importante que os dilemas de consciência passageiros. E negou Cristo, para poder afirmá-Lo em verdade e palavra.
Por isso que eu digo: há que saber ler. Nem sempre a leitura bíblica, quer seja por leigos e leigas, ou pastores e pastoras, é feita de forma clara, esclarecedora, levando a reflexão e ao questionamento das estruturas de morte, e à promoção da Vida. Há que saber, ler, repito...
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