desafiando pra blogar a seis mãos (ou mais)
Meu querido professor-pastor-reitor-amigo Norberto Garin escreveu o que está abaixo. Nosso amigo comum, o prof Chassot, blogueiro dos mais produtivos, instigou-o, nessas palavras:
"Um dia desses, o meu amigo e colega, Prof. Attico Chassot, nos desafiou a enfrentar uma página em branco. Confesso que se trata de um risco sério."
Então, continuando o desafio do orientador da Ka, valendo o desafio da construção a seis mãos:
"Tenho uma enorme angústia quando vejo esta página, assim, sem nada. A mim parece que o mundo perdeu seu sentido, deixou de existir. Tenho uma sensação de vazio, de nada, de abismo sem fundo. Minha compulsão imediata é tomar a caneta e preencher todos os espaços com uma narrativa que faça sentido, que pelo menos tenha o sentido de me transportar da sensação niilista para a noção de que há sentido nestes espaços, que agora, não estão mais imersos no nada!"
O branco da página ainda segue ali, zombeteiro e desafiador. Ele por vezes instiga a criação, brincar de Deus diante de um éter que clama o Fiat Lux divino. Não tenho a habilidade de desenho de minha irmã, mas até que tento desfi(l)ar o caminho das letras e outros signos.
Palavras vão brotando, como botões de flor numa planta. De toda a verdade, algo me inquieta, me desassossega, me faz colocar o que penso e o o que penso-que-penso em papel, tela de computador ou na tela do celular, apressadamente.
O desafio da folha branca vai se tornando interessante. É como se o colocar as ideias para fora se tomasse de um sentido, não o mero e diletante desafio de preencher espaços. O que estava na mente, embrionárias ideias, vai ganhando forma. As idas e vindas da vida no ano, as mudanças, de professor a aluno, o retomar de sonhos, tudo vira (ins)piração para a frase, para o texto.
O abismo de Garin aos poucos se torna uma baixada sem o susto das alturas. Estamos em terra firme, em chão seguro. E segue a escrita...
"Um dia desses, o meu amigo e colega, Prof. Attico Chassot, nos desafiou a enfrentar uma página em branco. Confesso que se trata de um risco sério."
Então, continuando o desafio do orientador da Ka, valendo o desafio da construção a seis mãos:
"Tenho uma enorme angústia quando vejo esta página, assim, sem nada. A mim parece que o mundo perdeu seu sentido, deixou de existir. Tenho uma sensação de vazio, de nada, de abismo sem fundo. Minha compulsão imediata é tomar a caneta e preencher todos os espaços com uma narrativa que faça sentido, que pelo menos tenha o sentido de me transportar da sensação niilista para a noção de que há sentido nestes espaços, que agora, não estão mais imersos no nada!"
O branco da página ainda segue ali, zombeteiro e desafiador. Ele por vezes instiga a criação, brincar de Deus diante de um éter que clama o Fiat Lux divino. Não tenho a habilidade de desenho de minha irmã, mas até que tento desfi(l)ar o caminho das letras e outros signos.
Palavras vão brotando, como botões de flor numa planta. De toda a verdade, algo me inquieta, me desassossega, me faz colocar o que penso e o o que penso-que-penso em papel, tela de computador ou na tela do celular, apressadamente.
O desafio da folha branca vai se tornando interessante. É como se o colocar as ideias para fora se tomasse de um sentido, não o mero e diletante desafio de preencher espaços. O que estava na mente, embrionárias ideias, vai ganhando forma. As idas e vindas da vida no ano, as mudanças, de professor a aluno, o retomar de sonhos, tudo vira (ins)piração para a frase, para o texto.
O abismo de Garin aos poucos se torna uma baixada sem o susto das alturas. Estamos em terra firme, em chão seguro. E segue a escrita...
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