Apresentando meu lado M
(Nota: o lado B é o Biólogo, que é bem conhecido da galera...)
Criar
faz parte da essência humana. Somos seres que buscam expressar
sentimentos, ideias e ideais, através de várias formas. A minha é
a Música, a Letra. Meu nome é Carlos Augusto Borba Meyer Normann,
brasileiro, portoalegrense, casado, pai, gremista, servidor público,
humano. Os amigos e amigas simplificam, Guto Normann. Tenho 52 anos
confessos, em breve 53, e dois
diplomas de graduação em minhas duas áreas que chamam ao coração,
Biologia e Música, além de um mestrado na primeira área e muito
chão de sala de aula e serviço público na bagagem.
Tem
um detalhe: sempre houve um músico ao lado do biólogo. Quem
me conhece de verdade sabe! É
esse lado de músico que potencializa a sensibilidade para a vida que
é parte do biólogo. E, por haver o biólogo, foi viável que o
músico estudasse, graduando em Música. Componho há um tempinho,
desde que comecei a dedilhar o violão. Assim, eu busco a sonoridade
urbana com a cara de Porto Alegre, minha cidade, e sigo, bebendo de
várias fontes: a MPBdaB
(ou seja, da
Boa),
o samba, o choro, as sonoridades pampeanas, caribenhas
e platinas, entre outras. Visitam os fones Nascimentos, Buarques,
Jobins, Bossas Novas e nem tanto, o Clube de Esquina, a MPG do
portoalegrense urbano e as canções
de meu estado como um todo, a Nova
Trova cubana, la Negra tucumana, o
pop argentino de Fito, Leon e Charly, a
Vanguarda Paulistana, clássicos da World Music e do bom pop.
Minhas
letras buscam a reflexão, os cenários da cidade e do campo,
convidando para um olhar cuidadoso sobre a vida e as histórias de
cada pessoa. Não sou do
romantismo piegas. Canto o amor à vida. São cantos
de expressões intimistas, de fé em vários aspectos, paisagens
urbanas, ruas, saberes, sabores e
cores da cidade (em especial a minha, né),
tudo é belo e é de ser contemplado com os óculos da poesia...
Gosto de dar melodia a palavras de amigos e amigas, sempre
bem-vindas, ainda mais quando o pitaco estético é livre... Gosto de
ouvir vozes amigas cantando-as, é como se visse minhas filhas, olha
as minhas meninas, em uma metáfora buarqueana.
Aprecio
as sonoridades do violão de nylon, que é a cara da MPB, mas chamo
para a conversa o peso das cordas de aço e o chorado da viola
cabocla, brasileiríssima sonoridade... A flauta, amiga mais recente,
permeia os arranjos, em contrapontos e frases que dialogam com as
melodias e letras. Gosto de
escrever em guardanapos de papel, são mágicos! Rendem muita coisa
bonita! Mas o computador recebe tudo, depois, pra organizar a bagunça
e permitir a escrita sem garranchos...
Esse
também sou eu. Não apenas o da sala de aula, dos livros, dos pareceres, das ações do biólogo. Esse também é meu trabalho, o de autor de
canções. Breve,
apresento-as para vocês. Muito
obrigado!
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
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