pensando educação...
Acho que algumas coisa boas acontecem, em meio a um tiroteiro intenso.. acabo de postar dicas de prova pros meus pupilos da Histologia/Enfermagem - IPA via facebook. Me lembro que alguns colegas acharam o máximo quando comecei, há quase 15 anos, a usar o email pra mandar polígrafos e materiais em geral para alunos. Até então éramos reféns de xerocadoras, nem sempre com uma qualidade legal, nem sempre com um preço simpático.
Confesso que ainda fico meio cismado quando ouço falar no "uso de novas tecnologias". Essa "novidade" conviveu comigo direto em meu mestrado. E olha que faz um belo tempinho, hein? Me lembro que na UNICAMP era mais popular o browser Netscape que o Explorer, que atualmente vê seu monopólio de anos ruindo para o Chrome e o Mozilla (o qual chamo carinhosamente de Godzilla). Quando comecei a usar filmes curtos para as disciplinas, houve quem tratasse com desconfiança, mas muitos alunos e colegas trataram com simpatia a ousada proposta. Outro dia mesmo a construção de um pulmão de brinquedo por meus alunos arrancou elogios de uma supervisora em uma instituição de ensino.
A sala de aula deve ser vista como local de construção de conhecimentos, de exercitar o saber, nunca devendo ser vista como um patíbulo, uma prisão, um paredón. Sempre faço questão de transmitir isso aos meus alunos e alunas. A construção do saber, seu exercício, deve ser algo leve, algo que seja incorporado ao cotidiano, não uma punição. O maior elogio que recebi como docente foi de uma aluna da Biologia, após uma aula prática de Bioquímica, na qual ouvi, "de orelhada", que ela comentava que "ainda bem que a gente começa a semana com ele". No caso, "ele" é este que vos escreve...
Me identifico com o personagem de Robin Willians,o professor John Keating, em sua metodologia pouco ortodoxa de trabalhar na sala de aula. Cá pra nós, quem não gostaria de ser aluno dele? Eu adoraria. Tive um professor chamado Raul que seguia a escola de Keating. Uma vez um colega perguntou ao prof. Raul o que poderia ler no final de semana para a disciplina; o professor disparou: "leia um bom clássico da literatura"...
Pro pessoal que tem prova comigo na semana que vem: olho na matéria, com certeza. Mas não custa nada seguir à dica do professor Raul....nem a do professor Keating...nem a minha! Um bom filme para "desintoxicar" o cérebro sempre é bom. Boas risadas limpam a mente, e a preparam para entender melhor neurônios, células do sangue ou a contração muscular...
Um abração, bom final de semana!!!
Confesso que ainda fico meio cismado quando ouço falar no "uso de novas tecnologias". Essa "novidade" conviveu comigo direto em meu mestrado. E olha que faz um belo tempinho, hein? Me lembro que na UNICAMP era mais popular o browser Netscape que o Explorer, que atualmente vê seu monopólio de anos ruindo para o Chrome e o Mozilla (o qual chamo carinhosamente de Godzilla). Quando comecei a usar filmes curtos para as disciplinas, houve quem tratasse com desconfiança, mas muitos alunos e colegas trataram com simpatia a ousada proposta. Outro dia mesmo a construção de um pulmão de brinquedo por meus alunos arrancou elogios de uma supervisora em uma instituição de ensino.
A sala de aula deve ser vista como local de construção de conhecimentos, de exercitar o saber, nunca devendo ser vista como um patíbulo, uma prisão, um paredón. Sempre faço questão de transmitir isso aos meus alunos e alunas. A construção do saber, seu exercício, deve ser algo leve, algo que seja incorporado ao cotidiano, não uma punição. O maior elogio que recebi como docente foi de uma aluna da Biologia, após uma aula prática de Bioquímica, na qual ouvi, "de orelhada", que ela comentava que "ainda bem que a gente começa a semana com ele". No caso, "ele" é este que vos escreve...
Me identifico com o personagem de Robin Willians,o professor John Keating, em sua metodologia pouco ortodoxa de trabalhar na sala de aula. Cá pra nós, quem não gostaria de ser aluno dele? Eu adoraria. Tive um professor chamado Raul que seguia a escola de Keating. Uma vez um colega perguntou ao prof. Raul o que poderia ler no final de semana para a disciplina; o professor disparou: "leia um bom clássico da literatura"...
Pro pessoal que tem prova comigo na semana que vem: olho na matéria, com certeza. Mas não custa nada seguir à dica do professor Raul....nem a do professor Keating...nem a minha! Um bom filme para "desintoxicar" o cérebro sempre é bom. Boas risadas limpam a mente, e a preparam para entender melhor neurônios, células do sangue ou a contração muscular...
Um abração, bom final de semana!!!
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