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Mostrando postagens de abril, 2018

assumindo o Pecado

Pequei contra o Céu e Terra. Sim, assumo. Diante do livro de Levítico, eu confesso o hediondo pecado de ter transgredido o que está ali, em Levítico, em pleno Pentateuco. E pequei com gosto. Com sofreguidão. Deliciei-me praticando o pecado, tão comum a clérigos e clérigas, ao laicato, pois já os vi transgredindo, inclusive com direito a fotografias amplamente publicadas na internet, até em postura de orgulho ao pecar, o rosto estampando a alegria da transgressão ao texto bíblico, a sofreguidão na face...Ali, em Levítico 11:7. Só os fortes entenderão..

De Nichelle a Whoopi, passando pelo Dr. Martin Luther King Jr

Nichelle Nichols. O nome faz qualquer nerd trekker bater palminhas e sorrir, pensando naquela mulher negra classuda, com dois diplomas superiores, oficial de Comunicações da USS Enterprise. A tenente Nyota Uhura, oficial da nave, ajudou a fantástica série a romper paradigmas e minar preconceitos. A série durou três temporadas, gerando uma legião de adoradores até hoje apaixonados pelas aventuras da tripulação da USS Enterprise. O programa nunca reproduziu estereótipos negativos, com forte caráter multicultural,  problematizando e extrapolando até o universo os conflitos sociais, religiosos, políticos e raciais. Devido a essa característica peculiar e questionadora, a série se transformou em uma das maiores e mais importantes franquias da história. A convite de Gene Roddenberry, produtor do lendário seriado, a cantora, de linda voz jazzística, pupila de ninguém menos que Duke Ellington, e atriz Nichelle Nicholls, trocou a Broadway pelo papel da tenente Uhura. O nome da personagem vem

sobre os últimos dias

É triste ver descaso pela educação e por quem educa. É triste ver docentes aos prantos, o olhar perdido, contido na face que busca tentar entender o que não se consegue. É hediondo o descaso. Descaso por missão, por educação, por vidas. Por quem tem a missão de preparar as pessoas para a vida. Por quem chega ao local para aprender e vê a pessoa, reverenciada em outros países, ser tratada com descaso. Não ver o dinheiro na conta, e todas suas consequências, é apenas o reflexo de outras ações. Reflete o jeito de ver o ensino como mercadoria, como um produto a ser embalado, tipo peixe e pão. Paralisar ou não...aí é foro íntimo, decisão individual, o que é importante é não espetacularizar a coisa toda, é respeitar a dor de quem não sabe o que dizer a um filho ou filha a essa altura do mês... escolher a conta a pagar no que resta de mês para espichar o pouco dinheiro que resta, trocar a lotação pelos pés, apelar para o amor familiar para ter u

Paul Singer, operário em construção....

E Deus chamou Paul Singer pra ajeitar as coisas lá do lado de lá... E você vai perguntar, quem é o sr. Singer na fila do pão? Vamos contar a história dele... Grande economista, grande homem da academia, foi peça chave no governo Lula, enquanto mentor da ideia de redistribuição de renda, daí os programas de Bolsa Família e assemelhados, uma das grandes sacadas dos governos do PT, que, infelizmente, estão na lista de espécies em extinção... O professor nasceu numa família de pequenos comerciantes judeus, estabelecidos em Erlaa, subúrbio operário de Viena. Em 1938, quando a Áustria foi anexada à Alemanha, começou a nefanda perseguição aos judeus. A família, obviamente, decidiu emigrar antes que a coisa tomasse o rumo crítico que teve, e, em 1940, radicou-se no Brasil. Aqui, já tinha alguns parentes, estabelecidos em São Paulo. Em 1951, Singer formou-se em eletrotécnica no ensino médio da Escola Técnica Getúlio Vargas de São Paulo, exercendo a profissão como operário da área e

alguém me avisou pra pisar esse chão devagarinho

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A terça feira, dia 17, amanheceu mais silenciosa no Salgueiro... Perdemos dona Ivone Lara, grande diva do samba, herdeira da tradição das grandes damas do samba, como tia Ciata,  uma compositora e tanto, profissional da área da saúde por anos, autora de vários sambas, desses que o pessoal se pega cantando meio sem querer, sem lembrar de quem é a autoria. "Sonho meu", "Sorriso negro", "Acreditar", "Alguém me avisou"...E foi cantando a dor da negritude, da opressão sobre o negro e a negra no Brasil, que dona Ivone chegou, pisando esse chão devagarinho.  Aqui esboço uma pequena biografia da diva.  Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 13/04/1921.  Seus pais, dona Emerentina, cantora de rancho, do Rancho Flor do Abacate e João da Silva Lara, mecânico de bicicletas, violonista e componente do Bloco dos Africanos. Aos seis anos de idade, ficou órfã de pai e mãe. Estudou no internato do Colégio Orsina da Fonseca, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro