gripe Aaaahhhhhhtchim!!!!

Boisé...zemana bazada, ela tomou conta de mim, me jogou na cama e me deixou daquele jeito. Antes que Karina arregale os olhos e me deixe dormindo com as cadelas na rua, estou falando da gripe que tomou conta de mim. Sim, ela veio um dia após ter feito a vacina contra a gripe, todo feliz, com direito a postagem de Facebook e tudo.  Ferrou...

Segunda-feira realmente foi uma mistura de emoções, desde a tosse teimosa e os espirros de galpão, até as paradas estratégicas para chamar o Hugo pelo caminho, me fazendo rever o que quer que estivesse no meu estômago e teimasse ainda em tentar ficar por lá. Sob o olhar preocupado de Karina, me vi forçado a encarar o médico e dez doses de Tamiflu. O tal remedinho feito a base de anis estrelado foi meu companheiro por alguns dias, a cada doze horas. A sensação de corpo moído, mal estar, espirros de se ouvir a quilômetros e uma tosse de doer as costas também.

E assim como ela veio, partiu, não se sabe pra onde, e, no meu caso, não quero mesmo saber para onde foi aquela turma de vírus que me fez pagar de eremita por alguns dias na semana passada. Sei que a suprema ironia do destino quis que eu desenvolvesse e eclodisse uma furiosa suspeita de Gripe A um dia após ter tomado todo feliz a vacina numa UBS perto de casa.

Agora, esperar que ela tenha descoberto o caminho só de ida para fora de meu ser. Não vou ficar dissertando sobre fragilidades e finitudes e coisas do tipo pois ficaria meio babaca da minha parte filosofar dessa maneira. Agora, os trocadilhos em cima do nome do medicamento são um prato cheio para quem quer zoar de forma infame ao seu semelhante, afinal de contas, pimenta no Tamiflu dos outros é refresco, e Tamiflu de bêbado não tem certificado de posse e propriedade...