valeu, revdo. Ernesto Cardoso!!
Pessoal, recebi a notícia abaixo, que faço questão de repartir! Me lembro ano passado, quando eu e o compadre Felipe Aço apresentamos uma canção bastante conhecida no cancioneiro ecumênico em um evento no IPA. "Momento novo" tem, entre seus autores, o saudoso e querido Ernesto Barros Cardoso.
E veio a simpática novidade. A Câmara de Jundiaí/SP
votará nesta terça-feira (05/05) um Projeto de Lei que
denomina uma rua da cidade com o nome do saudoso pastor. A proposta nasceu
do diálogo de irmãos e irmãs da Igreja Metodista com o vereador
Paulo Malerba: "Embora eu não fosse nascido quando ele foi
pastor em nossa igreja, suas marcas encontram-se tanto na
comunidade e como nos movimentos sociais da cidade, onde é lembrado
por sua participação ativa e solidária", afirmou o vereador
que também é membro da igreja.
Ernesto Barros
Cardoso nasceu em Poá/SP, em 05/02/1957. Filho de Ismael Cardoso e
Deolinda Navarro de Barros Cardoso, irmão de Ismael e Jessé. Foi líder da
juventude metodista e ecumênica nas décadas de 1970 e 1980.
Formou-se em teologia na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista,
em São Bernardo do Campo, SP, assumindo o pastorado da Igreja
Metodista em Jundiaí no ano de 1980. Seu ministério foi marcado por
forte apoio ao movimentos sociais de juventude e dos trabalhadores,
fortalecendo as lutas democráticas na cidade. Em 1982, iniciou a
construção da Igreja Metodista no Jardim Santa Gertrudes.
Em 1983 mudou-se
para a baixada fluminense, onde trabalhou como educador popular,
professor do Instituto Metodista Bennett e assessor do Instituto de
Estudos de Religião (ISER). Foi um dos
articuladores do movimentos de renovação teológica e litúrgica na
América Latina, autor de canções e textos publicados em todo mundo. Em 1991, criou e
coordenou a Rede Ecumênica de Liturgia do Conselho Latino-Americano
de Igrejas (CLAI). Foi assessor do Conselho Mundial de Igrejas,
CMI, onde integrou o Grupo Consultivo de AIDS. Faleceu no Rio de
Janeiro, com 38 anos, em 20/12/1995.
Eu
tinha onze anos. Foi no Colégio Americano, primeiro encontro de juvenis
que participei. Entre os preletores e preletoras, um jovem pastor de
São Paulo, magrinho, óculos, que tocava violão animadamente e falava
palavras profundas ao coração. Ali conheci o reverendo Ernesto Barros Cardoso.
Por sua amizade com a então conselheira dos Juvenis, a pastora Iraci
Strejevitch, era comum sua presença entre nós nos encontros e congressos
regionais. Seu carisma, sua musicalidade, sensibilidade, seu jeito de
ver o mundo, me tocaram e me ajudaram a fazer o homem que sou hoje. Lembro quando ele nos mostrou as canções de oficina do grupo do qual participava, orgulhosamente. Entre elas, "Momento Novo", da qual falei no início da blogada.
Homenagear Ernesto Cardoso é fazer justiça a um dos maiores teólogos que a Igreja Metodista e o movimento ecumênico já tiveram em seu seio. Que Ele abençoe às pessoas que tiveram essa iniciativa!
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