como explicar...?

"Como explicar a um leigo um meigo assassinato", cantou Nei Lisboa. Hoje, eu e muita gente ficamos de queixo caído. Enquanto vinha trabalhar, a notícia do ataque ao periódico francês Charlie Hebdo me fez cair a butiazada toda dos bolsos. É uma revista muito ilustrada com cartuns, com vários alvos de suas investigações e críticas, desde seitas, a extrema-direita, Catolicismo, Islamismo, Judaísmo, política, cultura, etc. Seu nome é uma homenagem a outro Charlie, o Brown. Da equipe do Hebdo, um dos maiores cartunistas do mundo, Wolinski, influenciou humoristas brasileiros, como Angeli, Adão Iturrusgaray, Laerte e Glauco.

O jornal não poupava ninguém. De linha francamente à esquerda, o Hebdo Entre seus alvos, uma velha conhecida nossa, dona Marina Silva. É, a mesma que queria ser presidenta, que era apoiada pelo Malafaia, que apoiou Aécio... De acordo com a rapaziada do Hebdo, “(...) à sombra de Marina Silva enfileiram-se forças muito estranhas, como o bilionário suíço Stephan Schmidheiny, que fez sua grande fortuna graças ao grupo Éternit, propriedade de sua família. Éternit significa amianto, e a morte. Em 2013, depois de um processo histórico de vários anos, Schmidheiny foi definitivamente condenado a 18 anos de prisão pelo tribunal de Turim. O anjo bom foi julgado culpado pela morte de 3000 proletários italianos expostos ao amianto nas fábricas do vovô, papai e filhinho” (http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/15469-uma-amizade-criminosa-da-globalista-marina-silva.html). Interessante que isso foi quase nada divulgado por aqui, não?

Infelizmente, a intolerância falou alto. Durante uma reunião de pauta, extremistas responderam à bala às provocações e comentários sarcásticos da troupe. Perde o mundo, perde a liberdade de expressão, perde a arte. Luto.



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