pensando
E quando o caminho se abre Nos primeiros raios do sol de verão Eu sigo o andar da estrada Mateando sozinho Pensando tão longe O ronco vazio da cuia O som que teimando Me quebra o calar E medito longe viajando Trazendo o que fiz, que farei, que será Memórias futuras que trago Lá no porta-malas, no banco de trás E solto o volume do canto Matando o medo que temos Do salto no escuro Do primeiro vôo E teimo em chegar sem partir E fico a viver outro dia A pensar longe e perto As coisas que vi