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pra pensar

Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas. (Isaías 43:2) Bom final de semana!

valeu, Adriana!!

Nos idos dos anos 80, quando Porto Alegre apresentava vários espaços culturais interessantes de música (boa) ao vivo, um boteco simpático, com ceva gelada e boa música, se destacava na fronteira da Santana/Farroupilha com o Bomfim. O Fazendo Artes, ali pertinho da Cia de Guardas, na Vieira de Castro, era esse espaço. Ali, uma cantora mais ou menos da minha idade se destacava como atração fixa da casa. O nome: Adriana Calcanhotto. Desde o tempo em que ela vinha nas mesas, bebericar cerveja com o público nos seus intervalos, formou-se um clã de admiradores de seu trabalho. A princípio como intérprete, aos poucos fomos conhecendo seu trabalho autoral. Vieram os shows em Porto Alegre, no eixo Rio/Sampa, Adriana alçou voo para o centro do país, onde hoje está enraizada. A nora do poetinha hoje é cantautora reconhecida pelo grande público, com seu trabalho de qualidade que ganhou admiradores dentro e fora do país. Aliás, Adriana é polivalente. Além de seu trabalho autoral supermegac...

considerações sobre "Mozart: Sociologia de um Gênio", de Norbert Elias

Pessoal, resolvi socializar o texto que apresentamos ao prof. Ayres Potthoff para a disciplina de História da Música I. Boa leitura! Sobre o autor Norbert Elias nasceu em Breslau, Alemanha, em 22 de junho de 1897, filho de Hermann Elias e Sophie Elias. Por memória afetiva, cabe a mim destacar que, dessa cidade, veio meu bisavô paterno.  Em 1915, Elias participou das mobilizações para a 1ª guerra, integrando o front ocidental. Iniciou os estudos de medicina e filosofia em Breslau no ano de 1918, frequentando dois semestres em Heidelberg e Freiburg, respectivamente. Defendeu sua tese de filosofia em 1924 e no ano seguinte foi morar em Heidelberg, ingressando na carreira universitária, onde encontra Karl Manheim e passa a se dedicar ao estudo da sociologia, até que 1930 tornar-se seu assistente em Frankfurt. Com a ascensão do nazismo, Elias deixa a Alemanha em 1934 e tenta encontrar um posto numa universidade da Suíça, depois na França. Foi para a Inglaterra e...

estresse nosso de final de semestre

Com trocentas cores para serem usadas, o inverno resolve dar o ar de sua graça abusando no cinza de diferentes matizes...isso dá livro, alguém irá lembrar de 50 tons da referida cor. O frio está aí, e, se substituído por um calorzinho, dá lugar a chuvas e volta a ocupar seu gelado lugar. Uma vontade irresistível de fazer o despertador tocar no modo soneca por umas doze horas, ou enquanto estiver o céu de mau humor lá fora... E nisso, a agenda nos lembra de trabalhos, pareceres, manuscritos, textos, escrever, escrever e escrever. Parece que todo o planeta quer conhecer tua capacidade de produzir textos e coisas do tipo, que captem a leitura e a atenção, e, de preferência, tenham conteúdo cognitivamente aceitável... Bom...abaixar a cabeça, e teclar, escrever, criar...

tio Joaquim

Hoje estamos, em família, tristes. O tio Joaquim Pinto foi casado com uma prima de minha avó e tias-avós, é o pai de duas primas e um primo. Foi quem me apresentou Saint-Exupéry, aos dez anos, com um exemplar de "O Pequeno Príncipe". Foi quem me ensinou, pelo exemplo, que pessoas com pensares (e times, era colorado dos mais doidos...) diferentes podem, sim, viver em harmonia, em respeito e amor. Seguido ouço de novapratenses menção a seu nome, tantos anos de trabalho como médico por lá, fazendo partos de crianças que vim a conhecer já adultos/as. Tio, descansa no Senhor. Joga aquela partidinha com o vô e o tio Chico por aí...

A Casa em LIBRAS

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"como explicar a um leigo um meigo assassinato"

Na madrugada de sábado para domingo, ou seja, no glorioso 12 de junho, novamente vemos a intolerância ser maior que a vida. A noite de sábado prometia muita festa para o pessoal que curtia a boate Pulse, uma das maiores e, talvez, a preferida do público GLSTI.  A festa pelo jeito iria até o sol aparecer no domingo. Iria. Num lugar onde rolava uma festa de tema latino-americano, shows rolando no palco e, por volta das 02H00 da manhã, o ruído dos primeiros tiros. A princípio, parecia ser efeito da música. Não era. Cerca de cinquenta mortos e um número similar de feridos. Gente desesperada, querendo sair do paraíso gay que virara inferno de tiros de fuzil.  As balas do insano Omar Sadiqque Mateen estavam expressando seu "ódio" aos gays. Segundo o Estado Islâmico, Mateen era um "soldado do califado", ou seja, um dos doidos que não entendeu a mensagem de Maomé, de Allah e o Alcorão, e sai dando tiros a esmo no que ele acredita ser alvo, fazendo sua jihad equivoc...