comemorando a derrota
Sábado de noite. Foi duro de encarar a derrota do Grêmio para o Palmeiras, alavancada pela penosa atuação do sr. Tiago Mão de Alface... Derrotas não se comemoram. A menos que você esteja se referindo à Revolução (?) Farroupilha. Aí fica toda aquela papagaiada de transformar latifundiários em heróis, falar na bravura voluntária (?) dos lanceiros negros, e por aí vai. Com uma pequena ajuda do professor Juremir Machado, o qual utilizo como uma de minhas fontes de pesquisa, vamos comentar o tema por nosso blogue-espaço, dando um chute no balde dessa cascata farroupilha. Primeiro, a tal revolução não foi uma revolução. Revolução de verdade, popular, de gente pobre pegando em armas em nome de causas, só a Balaiada maranhense, por exemplo. A Revolução Farroupilha foi, na prática, um arremedo de guerra civil de estancieiros em defesa dos seus interesses de classe. Parte considerável da população, especialmente das principais cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, não apoiava o