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Mostrando postagens de setembro, 2015

comemorando a derrota

Sábado de noite. Foi duro de encarar a derrota do Grêmio para o Palmeiras, alavancada pela penosa atuação do sr. Tiago Mão de Alface... Derrotas não se comemoram. A menos que você esteja se referindo à Revolução (?) Farroupilha. Aí fica toda aquela papagaiada de transformar latifundiários em heróis, falar na bravura voluntária (?) dos lanceiros negros, e por aí vai. Com uma pequena ajuda do professor Juremir Machado, o qual utilizo como uma de minhas fontes de pesquisa, vamos comentar o tema por nosso blogue-espaço, dando um chute no balde dessa cascata farroupilha. Primeiro, a tal revolução não foi uma revolução. Revolução de verdade, popular, de gente pobre pegando em armas em nome de causas, só a Balaiada maranhense, por exemplo. A Revolução Farroupilha foi, na prática, um arremedo de guerra civil de estancieiros em defesa dos seus interesses de classe. Parte considerável da população, especialmente das principais cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, não apoiava o

recolhendo amigos pela rede...

Que abençoada a capacidade que a internet tem de resgatar pessoas que o tempo esconde por aí... Pois hoje, enquanto fazia uma pesquisa rápida no oráculo, ops, Google, descubro algo sobre um certo chef Luiz Escouto...peraí, o único Luiz Escouto que conheci tinha um "Fernando" no meio, e atendia pelo apelido de Nando, quando nos conhecemos lá nos idos dos anos 80, em Porto Alegre. Nandão era, como eu, ativo na juventude da Igreja Metodista, com forte inserção na música (um tenor dos bons ele, e bom compositor também) e nas áreas de educação e saúde. Freireano e rubensalvista de carteirinha e de colar decalco, muitas vezes posava no apartamento da rua Santana, quando tínhamos alguma atividade, ensaio ou coisa do tipo. Muitos eram os papos noite adentro, com a viola junto... O tempo, sempre ele, tratou de desviar os destinos. Concluiu o curso de Nutrição num tempo em que o Centro Universitário IPA era dividido nas faculdades do IPA e as do Americano, de Nutrição e Fonoaudiologia

Areal da Baronesa

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orgulhosamente, tem nosso dedo aí...construir canções em oficina tem um sabor especial, do coletivo! Areal da Baronesa Quanta riqueza ali Arraial das Lavadeiras Quanta nobreza ali Rua da Margem, à margem... Quilombo, batuque, sopapo Candombe, quizomba, restinga Ganzá, capoeira, marimba Mulato, milonga, mandinga Salve Lupi, viva Giba este blogueiro com o mestre Kledir Ramil, na Oficina Letra & Música.

Santiago pra Patrono!!!!

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Neltair. Bah, imagina se você conhece esse cara. Conhece, sim. Na verdade, conhece pelo apelido que ganhou na Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Nasceu em Santiago do Boqueirão, em 1950, era natural que os colegas de faculdade o apelidassem com o nome de sua cidade natal. O Santiago é um dos maiores cartunistas do país, com traço bem conhecido e definido, caprichado, que se notabilizou pelo seu humor inteligente e por dar alma às coisas daqui debaixo do Mampituba. Trabalhou nas falecidas Folha da Manhã e Folha da Tarde, no Correio do Povo, nos lendários Coojornal e Pasquim. Também desenhou para o Estadão. 16 livros, vários prêmios nacionais e internacionais, recebeu nada menos que cinco prêmios no Concurso Anual de Cartuns do jornal japonês Yomiuri Shimbum; numa das vezes, abiscoitou nada menos que o prêmio máximo de onze mil dólares. Nada mal... Também levou por dez vezes o prêmio ARI, da própria, presidente de honra em 1991 do Salão do Humor de Piracicaba (orgulhosamente, evento da

e viva a Biologada!!!

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No Brasil, a profissão de Biólogo foi regulamentada Lei número 6.684 de 03 de setembro de 1979. Devido a isso instituiu-se o Dia do Biólogo nessa data. Aliás, É HOJE!!!! Todo mundo tem algum/a biólogo/a na sua vida, por menos que tenha se dado conta. Afinal, desde o/a profe de Ciências e de Biologia da escola, sempre estamos ao redor, naquela lógica de ensinar para apaixonar pela vida e estimular o cuidado com a Criação. Confesso que o meu lado biólogo nasceu nas visitas ao antigo museu da PUCRGS, onde conheci aquários com peixes nativos, fósseis, entre outras amostras de material biológico. Uma feira de ciências do Julinho, na Praça Piratini, me levou a ver células em um microscópio pela primeira vez, para minha alegria e espanto feliz... Em ambos momentos, a gratidão ao meu pai e mãe, presentes um em cada situação. Dizem que a Biologia é a profissão do futuro. Pra mim, ela é a do presente desde o dia 21/01/1994. Já lecionei, ajudando a formar coleguinhas de CRBio e pr

ciclo de Krebs - pra entender de vez..

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Ele causa pesadelos, traumatiza, faz as pessoas pensarem duas vezes na área de Saúde...mas não é tão monstruoso assim! Falo do famoso ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico , ou ciclo do ácido tricarboxílico (nome mais modernoso, de influência norteamericana). O ciclo é uma das fases da respiração celular descoberta po r Hans Adolf Krebs, no ano de 1938. Essa fase da respiração ocorre na matriz da mitoc ô ndria e é considerada uma rota anfibólica, pois tem propriedades de catabolizar (ou seja, desdobrar substratos) e anab o li zar (preparar “tijolos” para produzir outras moléculas importantes) . No ciclo de Krebs, em geral o professor parte da quebra da glicose no citossol, convertendo cada molécula docinha em duas de piruvato ( ácido pirúvico ) (C 3 H 4 O 3 ). Então, a partir d a glicólise, quebrando a glicose literalmente ao meio, temos o piruvato, que sofre uma descarboxilação oxidativa (libera um gás carbônico) pela ação da enzima piruvato desidrogenase,