inferno zodiacal...
Tem dias em que a gente tem a nítida impressão de ter acordado com o pé esquerdo. Melhor ainda, de ter DOIS pés esquerdos... Ontem foi um desses...A impiedosa BR116, a pressa em chegar antes que a legião de gremistas que vinham ver o Imortal despachar os baianos do Falcão, a ansiedade em buscar as provas de Histologia, e a ladeira da Casimiro de Abreu cobra seu pedágio invisível, e descubro ainda o quão forte é a traseira de uma caminhonete e como a frente de um Siena pode ficar similar à de um fusca.
A cortada veio certeira, como num jogo de vôlei. O problema é que estava no trânsito, com pressa, ladeira abaixo. Que combinação. A moça surge na minha frente como o Flash, evitando os disparos do Capitão Frio, Capitão Bumerangue ou outro vilão de sua ampla galeria (licença poética pelo Orgulho Nerd). Ah, e com poucos minutos para adentrar uma sala de aula, com um maço de provas aos braços. A moça vira, dando seta em cima do ponto, e os freios cantam. Cantam desafinadamente em cima do ponto, evitando uma hecatombe maior. Os reflexos, surpreendentes para um quarentão semi-sedentário, me poupam de virar manequim de aula prática de Anatomia. Freada. Impacto. Meu carro lembrando Harvey Dent (orgulho nerd!!!), o Duas Caras das historinhas do Batman. Um misto de pavor, a procura por lesões - felizmente infrutífera, como vocês percebem, estou teclando com os dedos, todos eles. O acordo rapidamente selado, cada um ajeita o seu. Ufa.
O meu quasimodomovel se arrasta para o IPA. Chego no xerox. O pacote me espera. A minha cara de pavor, susto, a adrenalina e seu cheiro inconfundível, ocultando o perfume que Ka tanto gosta. Os olhares dos alunos, ao ver minha expressão pós-impacto, lembra o de uma platéia de crianças de série iniciais vendo algo do tipo Hannibal ou Jogos Mortais, algo desse nível. Aliás, ao verificarem as perguntas e a biodiversidade de provas, também.
Aos poucos, a vida volta a este corpo. Nada que lâminas histológicas, uma máquina fotográfica digital e uma garrafa de água trazida pela Karina não resolvam...
Vamos lá. Agora, é cérebro, seus giros e sulcos, me aguardando num laboratório.
A cortada veio certeira, como num jogo de vôlei. O problema é que estava no trânsito, com pressa, ladeira abaixo. Que combinação. A moça surge na minha frente como o Flash, evitando os disparos do Capitão Frio, Capitão Bumerangue ou outro vilão de sua ampla galeria (licença poética pelo Orgulho Nerd). Ah, e com poucos minutos para adentrar uma sala de aula, com um maço de provas aos braços. A moça vira, dando seta em cima do ponto, e os freios cantam. Cantam desafinadamente em cima do ponto, evitando uma hecatombe maior. Os reflexos, surpreendentes para um quarentão semi-sedentário, me poupam de virar manequim de aula prática de Anatomia. Freada. Impacto. Meu carro lembrando Harvey Dent (orgulho nerd!!!), o Duas Caras das historinhas do Batman. Um misto de pavor, a procura por lesões - felizmente infrutífera, como vocês percebem, estou teclando com os dedos, todos eles. O acordo rapidamente selado, cada um ajeita o seu. Ufa.
O meu quasimodomovel se arrasta para o IPA. Chego no xerox. O pacote me espera. A minha cara de pavor, susto, a adrenalina e seu cheiro inconfundível, ocultando o perfume que Ka tanto gosta. Os olhares dos alunos, ao ver minha expressão pós-impacto, lembra o de uma platéia de crianças de série iniciais vendo algo do tipo Hannibal ou Jogos Mortais, algo desse nível. Aliás, ao verificarem as perguntas e a biodiversidade de provas, também.
Aos poucos, a vida volta a este corpo. Nada que lâminas histológicas, uma máquina fotográfica digital e uma garrafa de água trazida pela Karina não resolvam...
Vamos lá. Agora, é cérebro, seus giros e sulcos, me aguardando num laboratório.
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