Postagens

31 de agosto com cara de 31 de março...

Para refletir num 31 de agosto de 2016 que mais parece o 31/03/1964 (também conhecido como 01/04/1964), trago o que Ivan Lins e Vitor Martins uma vez escreveram: Perdoem a cara amarrada Perdoem a falta de abraço Perdoem a falta de espaço Os dias eram assim Perdoem por tantos perigos Perdoem a falta de abrigo Perdoem a falta de amigos Os dias eram assim Perdoem a falta de folhas Perdoem a falta de ar Perdoem a falta de escolha Os dias eram assim E quando passarem a limpo E quando cortarem os laços E quando soltarem os cintos Façam a festa por mim Quando lavarem a mágoa Quando lavarem a alma Quando lavarem a água Lavem os olhos por mim Quando brotarem as flores Quando crescerem as matas Quando colherem os frutos Digam o gosto pra mim Dias de chumbo, o tempo chuvoso e choroso de Porto Alegre une-se à sua filha adotiva ora golpeada, com patrocínio de uma mídia manipuladora... E vemos os traidores regozijando-se, os lasieres, anamélias, aecins e outros monstros, a eles unidos a Imprensa G...

Coração Cantor

Sempre que tua mente falar Quando as ruas vem te chamar Passo por rosas e espinhos Por afrescos e grafitis dos muros Teimo em insistir no falar Tanto que se tem pra cantar O violão em baixarias Harmonizando a vida da gente Coração poeta Profeta, amante Vem de volta à vida da gente Loucos e cantores Na alma, nas praças Contando histórias da gente  © Carlos Augusto Borba Meyer Normann, autor.

palpitando sobre futebol

Duas das mulheres mais coloradas que eu conheço fizeram aniversário juntas, dia 27. Camila, engenheira química da SEMAM, e minha prima Andrea Pinto, tão coloradas uma quanto a outra, de fazer altar pra São Fernandão e tudo, comemoraram seu "ano mais de vida" no último sábado. Beleza, parabéns, são duas queridas, em que pese eu me reserve ao direito gremístico de considerar meu time mais interessante que o delas, pronto, falei. O divertido foi o presentaço que ambas ganharam. No domingão, após zoarem de meu time ter deixado o sr. Robinho solto na área, empatando um jogo contra o Atlético Mineiro em plena Arena, foi a vez delas comemorarem o gol de seu colorado, e a felicidade é vermelha. Os vermelhinhos do sul começaram legal, um gol aos 8 minutos do primeiro tempo, gol de pênalti. E, até os 44 do segundo tempo, eles comemoravam a primeira vitória em trocentos jogos. Eu disse até os 44 do segundo.  Num instante, o Imponderável Futebol Clube, atendendo sob o codinome d...

...Quando eu não estiver por perto, canta aquela música que a gente ria

Imagem
Pela marca que nos deixa A ausência de som que emana das estrelas Pela falta que nos faz A nossa própria luz a nos orientar Doido corpo que se move É a solidão nos bares que a gente frequenta Pela mágica do dia Que independeria da gente pensar Não me fale do seu medo Eu conheço inteira sua fantasia E é como se fosse pouca E a tua alegria não fosse bastar Quando eu não estiver por perto Canta aquela música que a gente ria É tudo que eu cantaria E quando eu for embora, você cantará

...a felicidade sobe num balão

Imagem
No meio da noite Na minha cidade A felicidade Sobe num balão Na dança do vento Ele sobe e samba Vai pra cortia banba Ou pro paquistão Feito a doida lua a lua morena baila nas antenas de televisão meio bailarino meu balão moderno fogaréu no inverno parece um verão parece um verão Ou algum navio de papel de seda uma labareda na escuridão Quase meia noite na minha cidade a felicidade sobe num balão No meio da noite Na minha cidade A felicidade Sobe num balão Na dança do vento Ele sobe e samba Vai pra cortia banba Ou pro paquistão Feito a doida lua a lua morena baila nas antenas de televisão meio bailarino meu balão moderno fogaréu no inverno parece um verão parece um verão Ou algum navio de papel de seda uma labareda na escuridão Quase meia noite na minha cidade a felicidade sobe num balão (Nando e Geraldo Carneiro; voz de Beth Goulart...)

MAGIA

MAGIA (Kleiton Ramil e Magro) Quando vejo o dia amanhecer Quando vejo anoitecer Mágica, Música, Vejo você Treme o lábio, treme o coração Treme o corpo todo de emoção Sólida, Súbita fascinação Ser pra sempre o seu trovador Ter pra sempre todo o seu calor Navegar seu corpo e pouco a pouco Descobrir os loucos ás do amor Me entregar completamente assim Saciar desejos e por fim Derramar a vida, a mente No seu corpo quente que geme por mim Vem Pálida, úmida, cálida Ah Vem arder, vem queimar e morrer Mas, seu barco leva a minha paz Parte em busca de outro cais Se partiu, se levou, não volta mais Só sobrou meu corpo na paixão Naufragado em solidão Chora o mar, chora o amor Lamento em vão Nunca mais serei o seu cantor Nunca mais terei o seu calor Nunca mais navegarei seu corpo Nunca mais os loucos ás de amor Me perdi completamente em mim Sou um porto abandonado enfim Mergulhei avidamente num mar de tristezas Que não tem mais fim

bonito e (muito) pouco conhecido...

Imagem
Pra quem nunca ouviu, uma pérola. Pra quem conhece, também. Falo da música "Canção de Vida e Tarde", de Kleiton Ramil e do grande Luiz de Miranda. Foi defendida no 1o. Musicanto Sul-americano de Nativismo, em 1983, em Santa Rosa. O festival foi idealizado por Luis Carlos Borges, revelou gente do calibre de Lenine e outras grandes figuras da música brasileira e regional. É um festival de características singulares, cosmopolita, integrador de culturas, aberto a todas manifestações da música do continente. Na edição de 1983, o Canto Livre, grupo vocal que tinha entre seus integrantes o hoje Guri de Uruguaiana Jair Kobe, defendeu o lindo tema de Kleiton e Miranda. Levaram os prêmios de arranjo, arranjador pro Calique Ludwig, grupo vocal e, pro grande flautista que acompanhava o grupo, meu coleguinha de curso de Música no IPA, por sinal, e gente boa pra caramba, Pedrinho Figueiredo, o de melhor instrumentista/sopro. Merecidos!!! Leia. Ouça. Apaixone-se pela delica...