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Mostrando postagens de julho, 2015

velhas novidades...

E a Zero Hora digital resolveu fazer seu momento: Ohhhhhh!!! Os caras fazem uma bela matéria (http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/07/aparatos-tecnologicos-ganham-espaco-em-sala-de-aula-4802586.html), sobre uso de recursos tecnológicos em sala de aula. Tratam a coisa como se fosse a descoberta do uso do AZT para combater a AIDS nos anos 80. Cenas de deslumbramento explícito... Eu fico prostituto da fisionomia com isso. Por uma simples razão: desde que me conheço como profissional do ensino e, em que pese esteja ocupando o outro lado da sala de aula, sempre utilizei recursos tecnológicos como auxiliares no processo de ensino e aprendizagem. Sempre incentivei a galera a levar máquina fotográfica digital para capturar imagens ao microscópio. Sempre dei força pra isso, com um ótimo retorno. Infelizmente, nunca tive o reconhecimento de tais atividades. No máximo, olhares com cara de paisagem para um trabalho que, hoje, venho ver reconhecido em mídia digital. I

do tal Superstar e de racismos explícitos

Vamos combinar, o programa que a Grobio exibiu, a título de "lançar novas bandas", pra gente era um sonífero dos mais eficientes. O efeito soporífero das edições aumentava, a cada eliminação de bons grupos. Portanto, como um todo, a bagaça estava aquém de uma proposta musical digna da MPB velha de guerra. Pro meu modesto entendimento, as melhores bandas, com um forte viés nordestino (Dona Zaíra e o Trio Sinhá Flor, ambos excelentes!) ficaram de fora. E deu Lucas e Orelha. Democracia tem disso. Dois meninos lembrando Claudinho e Buchecha, querida dupla da Baixada Fluminense. Tá, admito que L&O não é o tipo de som que visita o CD do carro, a playlist do celular ou qualquer engenhoca de sair som que eu pilote. Democraticamente, respeito o pessoal que clicou nos meninos, admiro a luta deles, a batalha de meninos pobres que "chegaram lá", vox populi, vox Dei. Levaram, vão tabular uma bela carreira, espero. Agora, os comentários coxinhas vilipendiando os meninos,

atendendo a pedidos....mais do nosso!

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Pessoal, Mais uma gravação de algo de nossa autoria. Meu lugar , ao violão o autor, a voz é da amiga Tábita Rotter Cavalheiro...espero que gostem!

de nossa autoria...

Pois é. Me empolguei e resolvi repartir com vcs um vídeo nosso, gravação caseirinha mas de coração. Gravei de cabeça pra baixo por mancada minha ao posicionar o tablet da patroa. A  música é de nossa (co)autoria, melodia nossa sobre poema de Keyla Fogaça. Chama Alma Feminina. Espero que curtam....

efemérides latinoamericanas... Vininha e La Negra

O poetinha Vinicius de Moraes se despediu da vida no mesmo dia em que Mercedes Sosa nascia...Há uma historinha unindo as duas lindas figuras, mais uma terceira. Dizem que maior que o talento de Milton Nascimento é só a sua timidez, proverbial. O grande responsável pelo encontro entre Milton e Mercedes foi Viniciu s de Moraes, após um show dela no Rio de Janeiro. O encabulado Milton relutou, o poetinha acabou por apresentar Milton a Mercedes. A afabilidade de Mercedes quebrou a timidez de Milton. O ano era 1976, na época, o mais recente trabalho de Milton - feito em parceria com Fernando Brant tinha sido a trilha sonora de "Maria Maria", um dos espetáculos de maior sucesso do Grupo Corpo, dirigido pelos irmãos Paulo e Rodrigo Pederneiras. Entre uma apresentação e outra da peça, Milton foi a um show de Mercedes Sosa no Rio de Janeiro, com Vininha. "Foi engraçado porque, a primeira vez que eu vi um show dela, eu estava junto com o Vinicius de Moraes. Eu a achei

tocando com a Orquestra...gostei!

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galera da Orquestra do IPA, após a apresentação na Biblioteca do Centro Universitário La Salle. À direita, maestro Paulo Dorfmann. Sair voando do trabalho numa tarde chuvosa não é algo fácil, ainda mais considerando que teremos uma BR 116 pela frente, no sentido interior-Porto Alegre, até o Centro Universitário La Salle. Mas vamos lá. No caminho, aquele torpedo no estilo "estou chegando", um ato de educação recheado de fé em conseguir vencer distância, trânsito ruim e um tempo pior ainda. Chego. Estacionamento, chuva no lombo, violão na garupa, flauta e pasta de partituras embaixo do braço. Cadê o pessoal...? Descubro que chegamos meio juntos, coisas de dia de trânsito ruim. Me achego, deixo o violão, ora mudo por uma pane do sistema de captação, no banco de reservas... Segunda apresentação que participo com a Orquestra do IPA, segundo instrumento diferente que toco. Em meio a um grupo de talentosos violonistas, troco as cordas pelos sopros e chaves da minha flaut

redescobrindo Taiguara

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Uma das muitas lembranças musicais da infância é o gosto de minha mãe pelo cantor, pianista, compositor e arranjador Taiguara. Tivemos a alegria de assisti-lo em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna, no Parque Farroupilha, no aniversário de 80 anos de Luis Carlos Prestes. Com o tempo, fui buscando ouvir o músico. Taiguara tem uma produção musical onde músicas de harmonia rica, com marcante influência da bossa-nova, do jazz e de outras formas musicais presentes na segunda metade dos anos 60. Ao longo da carreira, foi incorporando elementos indígenas, tanzanianos, etíopes e britânicos, decorrentes de seus exílios e seu convívio com diferentes povos. Sobre os exílios, na belíssima "Terra das Palmeiras" ele fala, de forma poética: "Ah! Minha amada amortalhada Das mãos do mal vou te tirar P'ra dançar danças de outras terras E em outras línguas te acordar ... E em outras línguas te acordar... E de outras terras te acordar... Amada minha te acordar... Querida minha t